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Ram 1500 REV, 1ª picape elétrica da marca, estreia no Super Bowl
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Ram 1500 REV, 1ª picape elétrica da marca, estreia no Super Bowl

Com lançamento prometido para 2024, RAM 1500 REV tem porte similar ao da Chevrolet Silverado EV e já pode ser reservada por US$ 100

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

12 de fev, 2023 · 4 minutos de leitura.

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Ram
Ram 1500 REV pode ser vendida no Brasil
Crédito:RAM/Divulgação

A RAM 1500 REV, primeira picape 100% elétrica da marca, já pode ser encomendada. A estratégia de lançamento inclui um filme de 60 segundos em um dos intervalos do Super Bowl 2023 neste domingo, 12. Segundo a empresa, que faz parte do Grupo Stellantis, as vendas começam em 2024. Porém, quem se inscrever no site e fizer um depósito no valor de US$ 100, ou pouco mais de R$ 500, garante lugar na fila do modelo. Além disso, terá acesso a eventos e notícias sobre a Ram 1500 REV.

De acordo com a Ram a 1500 EV faz parte do Dare Forward 2030. Ou seja, o plano da Stellantis para liderar a corrida no desenvolvimento de veículos eletrifcados. O filme que mostra a picape pela primeira vez, batizado de “Eletrificação Precoce” pode ser visto abaixo.

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Conforme o CEO da Ram, Mike Koval Jr. a Ram 1500 REV será a primeira de uma série de soluções eletrificadas da empresa. De acordo com ele, o novo modelo vai superar a concorrência em aspectos muito valorizados pelos clientes. Ou seja, autonomia, tempo de recarga das baterias, capacidade de reboque e de carga útil.

Seja como for, a Ram 1500 REV já havia sido apresentada como o conceito RAM Revolution Concept. O protótipo antecipou alguns detalhes do desenho da nova picape elétrica. Ele surgiu durante a CES, feira de tecnologia em Las Vegas. É o caso dos faróis de LEDs, com nova assinatura, por exemplo. Além disso, a picape tem porte similar ao da Ford F-150 Lightning e da Chevrolet Silverado EV.

Ram
Ram elétrica tem multimídia com tela na vertical e uma segunda tela na frente do banco do carona



800 km de autonomia

Por ora, não foram revelados detalhes da RAM 1500 REV. O que se sabe é o protótipo foi feito sobre a plataforma STLA Frame, da Stellantis. Além disso, ele tem dois motores elétricos. Portanto, dá para supor que a tração é integral. Bem como a autonomia pode passar dos 800 km.

Assim, é possível imaginar que a versão de produção vai ter sistemas parecidos. Da mesma forma, é esperada ampla autonomia. Seja como for, na cabine chamam a tenção o acabamento caprichado e a grade tela do sistema multimídia, em posição vertical. Além dela, há uma segunda tela na frente do banco do carona.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”