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Rara Ferrari Dino 246 GTS 1974 é vendida por US$ 740 mil
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Rara Ferrari Dino 246 GTS 1974 é vendida por US$ 740 mil

Carro adaptado para a mão inglesa pertenceu a Ross Brawn, atual diretor esportivo da Fórmula 1

25 de fev, 2017 · 2 minutos de leitura.

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 Rara Ferrari Dino 246 GTS 1974 é vendida por US$ 740 mil
Carro tem baixa quilometragem e pertenceu ao atual diretor esportivo da Fórmula 1

A concessionária de carros antigos e novos Hexagon Classics, localizada no norte de Londres, colocou à venda uma verdadeira raridade: a Ferrari Dino 246 GTS 1974. O carro, com volante do lado direito, já pertenceu ao ex-chefe de equipe de corrida da Mercedes-Benz e atual diretor esportivo da Fórmula 1, Ross Brawn. O esportivo faz parte de um conjunto de 12 unidades que foram produzidas pela montadora italiana.

De acordo com o anúncio feito pela Hexagon, o preço de US$ 740 mil, cerca de R$ 2,3 milhões, é justificado pela história automóvel, por sua baixa quilometragem, com apenas 38 mil quilômetros rodados, e pelos bancos de couro pretor e exterior em Bianco Polo Park. As rodas são Campagnolo aro 15.

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O presidente da Hexagon Classics, Paul Michaels, destacou a importância do carro. “Esse é realmente um Dino especial. Além de ter tido Ross Brawn como dono, é um dos mais raros do mundo. O pacote de rodas, que veio de fábrica, é altamente desejável e é uma adição estonteante a um automóvel incrível”. A Ferrari Dino 246 GTS 1974 é movida por um motor 2.4 V8 com capacidade de gerar 197 cavalos e possibilitando que o esportivo atinja até 235 km/h.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”