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Sete décadas de trilhas
História

Sete décadas de trilhas

Há 70 anos, começava a trajetória do Jeep. Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, as forças armadas dos Estados Unidos avisaram as montadoras locais que estavam interessadas em um novo "veículo leve de reconhecimento"

04 de set, 2010 · 4 minutos de leitura.

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 Sete décadas de trilhas

Nícolas Borges

Há 70 anos, começava a trajetória do Jeep. Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, as forças armadas dos Estados Unidos avisaram as montadoras locais que estavam interessadas em um novo “veículo leve de reconhecimento”. American Bantam e Ford fizeram suas propostas, mas quem venceu a concorrência foi a Willys-Overland.

O utilitário nasceu em 1941 como Quad, mas depois seria rebatizado de MA e, em seguida, MB. Patenteado pela montadora depois da guerra, o nome Jeep foi popularizado pelos soldados, mas sua origem nem a Chrysler, dona atual da marca, sabe. Há duas versões: a da abreviação de General Purpose (uso geral, em português), a vocação do carro (GP em inglês se lê “gi pi”) e a do personagem Eugene The Jeep, da turma do Popeye, dos quadrinhos.

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Pressentindo o potencial de mercado, a Willys lançou o CJ-2A, versão civil do modelo, em 1945. Em 1949 houve algumas mudanças e o Jeep passou a ter o código CJ-3A. No Brasil, ele começou a ser feito em 1957, no modelo CJ-5, ou Universal, até 1983.

WILLYS MA 1941: Ainda com faróis no alto dos para-lamas, essa foi a primeira versão do fora de estrada, que surgiu como Quad. O motor de quatro cilindros desenvolvia 60 cv (Foto: Willys/Divulgação)

WILLYS MA 1941: Ainda com faróis no alto dos para-lamas, essa foi a primeira versão do fora de estrada, que surgiu como Quad. O motor de quatro cilindros desenvolvia 60 cv (Foto: Willys/Divulgação)

WILLYS CJ-3 1951: Essa geração era quase igual à anterior, CJ-2A, a primeira para o mercado civil. Sua maior diferença está no para-brisa inteiriço. Antes o vidro era dividido em dois (Foto: André Lessa/AE)

WILLYS CJ-3 1951: Essa geração era quase igual à anterior, CJ-2A, a primeira para o mercado civil. Sua maior diferença está no para-brisa inteiriço. Antes o vidro era dividido em dois (Foto: André Lessa/AE)

WILLYS CJ-6 1962: ‘Avô’ do Wrangler, essa versão com entre-eixos longo foi feita no País e ganhou o apelido de ‘Bernardão’, por causa da fábrica, em São Bernardo do Campo (SP). Tinha duas ou quatro portas (Foto: Arquivo/AE)

WILLYS CJ-6 1962: ‘Avô’ do Wrangler, essa versão com entre-eixos longo foi feita no País e ganhou o apelido de ‘Bernardão’, por causa da fábrica, em São Bernardo do Campo (SP). Tinha duas ou quatro portas (Foto: Arquivo/AE)

JEEP HURRICANE 2005: Sob comando da Chrysler, a Jeep criou vários carros-conceito. O mais ‘insano’ foi este, com quatro rodas direcionais, capaz de girar sem sair do lugar, e dois V8 Hemi 5.7. (Foto: Gregory Shamus/Reuters)

JEEP HURRICANE 2005: Sob comando da Chrysler, a Jeep criou vários carros-conceito. O mais ‘insano’ foi este, com quatro rodas direcionais, capaz de girar sem sair do lugar, e dois V8 Hemi 5.7. (Foto: Gregory Shamus/Reuters)

WILLYS MB 1943: Configuração feita para a Segunda Guerra Mundial, modelo inaugurou o desenho frontal que se mantém vivo nos veículos da Jeep. (Foto: Nícolas Borges/AE)

WILLYS MB 1943: Configuração feita para a Segunda Guerra Mundial, modelo inaugurou o desenho frontal que se mantém vivo nos veículos da Jeep. (Foto: Nícolas Borges/AE)

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