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Strada líder, Montana desce e Rampage sobe: picapes mais vendidas
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Strada líder, Montana desce e Rampage sobe: picapes mais vendidas

Dados mostram a já esperada liderança da Fiat Strada entre as picapes, seguida por VW e Toyota; Chevrolet Montana desce posições na tabela

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

05 de mar, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Fiat Strada mantém liderança e pódio entre as picapes em fevereiro
Crédito:Fiat/Divulgação

Com o fim de fevereiro, mais uma vez, o segmento das picapes mais vendidas do País coroou a Fiat Strada com o primeiro lugar. A opção compacta da Stellantis registrou números de venda superiores aos obtidos em janeiro, e segundo dados da Fenabrave, a picape vendeu 8.568 unidades. 

Em segundo lugar está a eterna rival, a VW Saveiro. Mesmo após ter uma reformulação recentemente, a picape compacta da Volks ainda não consegue competir de igual para igual com a líder Strada, e vendeu menos que a rival. Em fevereiro, a última remanescente da família Gol vendeu 4.127 unidades.



Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro
Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro

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A Toyota Hilux marca presença como a terceira mais vendida do País, e no mês passado registrou 3.436 unidades vendidas, se colocando a frente de outros dois produtos da Stellantis: Toro e Rampage. Fechando a primeira metade da lista, a Fiat Toro segue em quarto lugar, com 3.044 unidades, e a RAM Rampage em quinto, com 2.101 unidades. É o melhor posicionamento da picape neste ano, até então.

Picapes mais vendidas: a segunda metade da tabela

Começando a segunda metade da lista, duas picapes médias. A Chevrolet S10, que esse ano será finalmente reformulada, obteve bom desempenho nas vendas em fevereiro, marcando o sexto lugar, com 2.020 unidades. Em sétimo, a Ford Ranger, que estreou sua terceira geração no Brasil em junho do ano passado. A média da Ford vendeu 1.885 unidades.

Chevrolet/Divulgação
Chevrolet/Divulgação

Assim, fechando o top 10 entre as picapes em fevereiro, restam três modelos. Na oitava posição, está a Chevrolet Montana, que desceu bastante na tabela. Para se ter uma ideia, no mês passado, a picape figurava como a quinta mais vendida do País, por exemplo. Ultrapassada pela irmã S10, a Montana vendeu 1.858 unidades. 

Contudo, na nona posição, está a Renault Oroch. Baseada no Duster e precursora das compactas médias no País, a picape da marca francesa aguarda uma reestilização, prevista para os próximos anos, e pode acompanhar visual do irmão SUV. Em fevereiro, vendeu 977 unidades. Por fim, fechando a lista, está a Mitsubishi L200, com 889 vendas.

Abaixo, confira as picapes mais vendidas em fevereiro/2024:

  1. Fiat Strada: 8.568
  2. VW Saveiro: 4.127
  3. Toyota Hilux: 3.436
  4. Fiat Toro: 3.044
  5. RAM Rampage: 2.101
  6. Chevrolet S10: 2.020
  7. Ford Ranger: 1.885
  8. Chevrolet Montana: 1.858
  9. Renault Oroch: 977
  10. Mitsubishi L200: 889

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.