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Toyota revela nova geração do híbrido Prius com autonomia de 1.250 km e placas solares
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Toyota revela nova geração do híbrido Prius com autonomia de 1.250 km e placas solares

Híbrido Toyota Prius chega à quinta geração em 25 anos com motor mais potente e novas baterias com o dobro de autonomia em modo elétrico

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

16 de nov, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Prius
Prius já foi registrado no Brasil, mas ainda não tem previsão de chegada
Crédito:Toyota/Divulgação

Primeiro carro híbrido de produção em massa no mundo, o Toyota Prius estreou em 1997 e é o veículo eletrificado mais vendido de todos os tempos. Pelo pioneirismo, sempre apontou tendências, mas, nesta quinta geração – que chega ao mercado europeu no segundo trimestre de 2023 -, talvez a palavra mais precisa é maturidade.

O modelo chega com visual bastante moderno e envolvente. Inclusive, tem aparência até mais futurista que os carros elétricos da marca. Entretanto, mantém os conjuntos híbridos tradicionais, com versões híbrida (ainda não especificada) e do tipo plug-in. Ou seja, a história de versão a hidrogênio não passava de especulação. Ao menos por enquanto.



A começar pela mecânica, o Prius chegará à Europa com opção híbrida do tipo plug-in (PHEV). O conjunto reúne motor 2.0 de a gasolina e outro elétrico que, combinados, geram 223 cv. O modelo anterior tinha motor 1.8 de 122 cv, como no Corolla híbrido flex.

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De acordo com a Toyota, as baterias de íons de lítio ficam instaladas sob o banco traseiro. Na comparação com as baterias de níquel-hidreto metálico da geração anterior, passou de 8,8 kWh de capacidade para 13,6 kWh. Assim, o alcance no modo elétrico é 50% maior. Assim, a autonomia subiu de 63 km para quase 95 km. E o alcance combinado chega a 1.250 km.

Toyota
Toyota/Divulgação

Detalhes estéticos

O novo Toyota Prius vem equipado com iluminação full LEDs e luzes diurnas em formato de “C”. Na parte de trás, o conjunto também é de LEDs e vai de uma ponta a outra da carroceria. A tampa do porta-malas é alta e ajuda a realçar o formato de cupê na traseira.


Toyota
Toyota/Divulgação

No habitáculo, o modelo japonês tem painel semelhante ao do elétrico bZ4X. O estilo lembra o i-Cockpit da Peugeot, com quadro de instrumentos digital (7″) acima do volante, que é compacto e cheio de botões. A tela central tem 12,3 polegadas. De acordo com a Toyota, o Prius usa a base TNGA (GA-C) do Corolla, mas tem entre-eixos maior, o que ampliou o espaço na cabine. Além disso, o centro de gravidade foi beneficiado e o coeficiente de arrasto (Cx) está menor.

Toyota/Divulgação

Mais segurança

O Toyota Safety Sense agora vem de série no Prius. Assim, o híbrido passa a ter controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência de faixa e frenagem automática com detecção de pedestres e ciclistas. No mais, o modelo pode ser controlado pela chave para entrar e sair de vagas – como no Kia EV6, por exemplo. Aqui, entretanto, a tecnologia foi batizada como Advanced Park. Por fim, haverá versão com painel fotovoltaico no teto.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.