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Uber: veja os carros que não serão aceitos nas categorias Comfort e Black
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Uber: veja os carros que não serão aceitos nas categorias Comfort e Black

Lista da Uber inclui modelos que não vão poder fazer parte das categorias premium do aplicativo; regra vai valer a partir de janeiro de 2024

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

08 de ago, 2023 · 5 minutos de leitura.

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uber
Novas regras vão valer a partir de janeiro de 2024
Crédito:Honda/Toyota/Ford

A Uber divulgou a lista de carros que não serão mais aceitos nas categorias Comfort e Black. Ou seja, as modalidades mais caras do aplicativo. De acordo com a empresa, os modelos aprovados deverão ter espaço interno maior e porta-malas de pelo menos 300 litros. Além disso, o app de corridas reforça que os critérios foram estabelecidos conforme pesquisas com clientes e passageiros. Assim, as novas exigências valerão a partir de janeiro de 2024.

No caso da categoria Comfort, a Uber disponibiliza carros maiores e mais espaçosos. Além disso, é possível personalizar a corrida. Ou seja, escolher temperatura, estação de rádio e se o cliente deseja fazer a viagem em silêncio. Para cumprir os requisitos e entregar uma corrida “premium”, o carro precisa ter, no mínimo, ar-condicionado, quatro portas e cinco lugares a bordo. Por fim, o motorista deve ter uma nota de avaliação mais alta.



Por isso, modelos como Ford Edge, Honda Fit, Chevrolet Blazer, Honda CR-V, Volkswagen Voyage e Caoa Chery Tiggo Pro não poderão mais contemplar a modalidade Comfort. Assim, a marca espera “melhorar a experiência dos parceiros e passageiros com as categorias premium”.

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Uber carro próprio E-Investidor
Uber/Divulgação

E o Uber Black?

O Uber Black é a categoria mais cara do aplicativo. Além de todas as exigências do Comfort, essa modalidade também exige certas cores para o carro, por exemplo. São elas preto, chumbo, prata, cinza, azul marinho, marrom ou branco. Nesse caso, os motoristas devem ter mais de 100 corridas na plataforma em diferentes categorias, bem como avaliações altas.

De acordo com a lista, não serão mais aceitos modelos como Land Rover Freelander, Suzuki Grand Vitara, Toyota Hilux, Peugeot 2008, entre outros. Por fim, também não serão aceitos modelos como Audi RS 7, Toyota Corolla Fielder e Mitsubishi Pajero TR4. Cabe lembrar que a modalidade Black está presente apenas nas grandes capitais como, por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.


Veja a lista de modelos que não serão aceitos

Uber Black

  • Land Rover Freelander
  • Mitsubishi Pajero TR4
  • Suzuki Grand Vitara
  • Suzuki Vitara
  • Ford Edge
  • Ford Focus
  • Territory
  • Toyota Corolla Fielder
  • Toyota Hilux
  • Audi RS 7
  • Citroën C4L
  • Citroën C5
  • Peugeot 2008
  • Peugeot 408
  • 508
  • Renault Fluence
  • Caoa Chery Tiggo 3X
  • JAC Motors T6
  • Lifan X60
  • Honda CR-V

Uber Comfort

  • Land Rover Freelander
  • Chevrolet Blazer
  • Cobalt
  • Chevrolet Joy Plus
  • Honda CR-V
  • Honda Fit
  • Ford Edge
  • Ford Fiesta sedã
  • Focus
  • Ka sedã
  • Territory
  • Lexus ES
  • Volkswagen Voyage
  • Porsche Cayman
  • Fiat Bravo
  • Fiat Doblo
  • Grand Siena
  • Idea
  • Linea
  • Siena
  • Siena Attractive
  • Citroën C4 Pallas
  • Citroën C5
  • Geely EC7
  • Caoa Chery Tiggo 7 Pro
  • Caoa Chery Tiggo 8 Pro
  • JAC Motors J5
  • JAC Motors J6
  • iEV20
  • Lifan 530

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.