Chevrolet S10 é uma das boas opções de picapes usadas na faixa de R$ 130 milCrédito:Chevrolet/Divulgação
Criadas para o trabalho, as picapes ganharam status com o passar dos anos e hoje povoam garagens de muitos motoristas que jamais levaram um saco de areia em suas caçambas. Tanto que 2023 foi basicamente o ano das picapes no Brasil, com diversos lançamentos na categoria. E desde 2021, uma picape ocupa o topo das vendas gerais de carros zero km no País, a Fiat Strada.
Dessa forma, reunimos cinco opções com até 10 anos de uso para quem quer uma caminhonete para chamar de sua. Seja para o trabalho pesado, para uma aventura no fora de estrada ou apenas para desfilar no shopping.
Antes de mais nada, é preciso pensar no modelo que mais se encaixa na sua proposta. Se é uma picape para serviços urbanos ou para fazer uma trilha, por exemplo. Assim, nossa seleção engloba desde veículos compactos a opções com motor a diesel e tração integral, nas faixas de preço que vão de até R$ 80 mil a até R$ 160 mil.
Mas, de toda forma, é muito importante analisar o histórico da caminhonete, quilometragem e estado de conservação antes de fechar negócio. Também é necessário ficar de olho na documentação para saber se está tudo em dia. Confira abaixo os modelos escolhidos.
Volkswagen/Divulgação
Até 80 mil – Volkswagen Saveiro Highline 2018
Para completar abrir os trabalhos com preços até R$ 80 mil, uma boa opção é a Volkswagen Saveiro. Nesse caso, a versão escolhida é a Highline 1.6 cabine dupla, que tem média de preços de R$ 72.590, de acordo com a Tabela Fipe. Com mecânica robusta, tem manutenção em conta e é fácil de revender.
A picape é equipada com motor 1.6 aspirado de 104 cv e 15,6 mkgf com etanol e 101 cv e 15,4 mkgf com gasolina. Nessa ordem, o consumo médio fica em 8,1 km/l e 11,5 km/l. Completa o trem de força o câmbio manual de cinco marchas. O comprimento é de 4,47 m, enquanto o entre-eixos tem 2,75 m. São 580 l de capacidade na caçamba, com carga útil de 623 kg. Por fim, há itens como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos, computador de bordo e volante com ajuste de altura.
Fiat/Divulgação
Até 100 mil – Fiat Strada Volcano 2021
A líder de vendas no mercado brasileiro não podia ficar de fora. A configuração escolhida Volcano cabine dupla 2021 tem valor aproximado de R$ 98.328. Não é preciso nem falar que sua liquidez é excelente, ainda mais em um modelo seminovo abaixo de R$ 100 mil. Também tem manutenção na média do mercado e traz boa lista de equipamentos.
Seu motor 1.3 TSI flex rende 109 cv e 14,2 mkgf com etanol e 116 cv e 13,7 mkgf com gasolina. O consumo médio é de 8,8 km/l e 12,6 km/l, respectivamente. Já o câmbio é manual de cinco marchas. Nas medidas, tem 4,48 m de comprimento e 2,74 m de entre-eixos. Na caçamba de 844 l a carga útil é de 650 kg. Câmera de ré, sensores de estacionamento traseiro, controles de tração e de estabilidade, quatro airbags, faróis de LED, ar-condicionado, direção elétrica e rodas de liga leve aro 15 fazem parte da lista de itens de série.
Ford/Divulgação
Até 120 mil – Ford Ranger Limited 2014
Por menos de R$ 120 mil, você já consegue levar para casa uma picape média com motor a diesel e tração 4×4 com aproximadamente 10 anos de uso. É o caso da Ford Ranger, uma das melhores picapes do segmento, que na versão Limited cabine dupla 2014 é avaliada em R$ 117.747.
Seu motor 3.2 turbodiesel rende 200 cv e 47,9 mkgf. O consumo médio é de 9,8 km/l no ciclo misto entre cidade e estrada. Nessa opção, o câmbio é automático de seis marchas com tração integral. Nas medidas, 5,35 m de comprimento e 3,22 m de entre-eixos. Leva 1.002 kg na caçamba de 1.180 l. Fazem parte da lista de itens de série seis airbags, câmera de ré, controles de tração e de estabilidade, sensores de estacionamento traseiro, controle automático de descida, ar-condicionado de duas zonas, direção hidráulica, GPS e rodas de liga leve de 17”.
Chevrolet/Divulgação
Até 140 mil – Chevrolet S10 LT 2017
Outra opção um pouco mais nova, mas também equipada com motor diesel (só que com tração 4×2, nesse caso) é a Chevrolet S10. A versão LT cabine dupla, por exemplo, é avaliada em R$ 137.188. O modelo tem um conjunto mecânico razoável, baixa desvalorização e boa aceitação no mercado.
O motor dessa configuração é o 2.8 turbodiesel que entrega 200 cv de potência e 44,9 mkgf de torque. O consumo médio fica em 9,8 km/l no ciclo misto entre cidade e estrada. Já o câmbio é automático de seis marchas. Mede 5,36 m de comprimento, tem entre-eixos de 3,10 m e carrega 1.229 kg na caçamba de 1.061 l. Seus principais equipamentos são sensores de estacionamento traseiro, faróis de neblina, ar-condicionado, direção elétrica e rodas de liga leve aro 16.
Toyota/Divulgação
Até 160 mil – Toyota Hilux Limited Edition 2015
Por fim, para fechar a lista, não podia faltar a líder de mercado entre as picapes médias – e uma das mais valorizadas no mercado de usados. A Toyota Hilux na configuração Limited 2015 com cabine dupla, tração 4×4 e motor a diesel tem preço médio de R$ 151.822.
Sob o capô está o motor 3.0 turbodiesel que entrega 171 cv e 36,7 mkgf. A média de consumo fica em 10,3 km/l. O câmbio, entretanto, é automático de cinco marchas. Em termos de medidas, tem 5,26 m de comprimento e 3,08 m de entre-eixos. Na caçamba de 1.000 l, é possível levar 1.000 kg. Entre os equipamentos, há ar-condicionado digital, trio elétrico, controles de tração e de estabilidade, central multimídia com tela de 6,1” com GPS, volante multifuncional e câmera de ré.
Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?
Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade
26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.
Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).
No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.
Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.
Centro de gravidade
Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.
Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento.
E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.
Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:
– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.
– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.
– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.
– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.
– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.
