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Nova picape média da BYD terá visual que lembra Ford Ranger e F-150
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Nova picape média da BYD terá visual que lembra Ford Ranger e F-150

Picape média da BYD surge em patentes com dianteira inspirada em veículos da Ford; modelo terá conjunto híbrido plug-in e versão elétrica

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

19 de out, 2023 · 4 minutos de leitura.

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byd
Nova picape média da BYD estreia no mercado chinês em 2024
Crédito:Reprodução

A BYD tem planos de lançar uma nova picape média eletrificada em breve. Pois imagens de patentes vazadas revelaram o visual do próximo modelo da marca chinesa. O desenho, aliás, tem assinatura do chefe de design da BYD e ex-Audi, Wolfgang Egger. Até o momento, não há detalhes de desempenho, versões e possíveis preços. No entanto, em termos de visual, a nova picape da BYD lembra modelos da Ford, como Ranger e F-150, por exemplo.

A inspiração visual fica clara na parte dianteira, onde se encontra os faróis de LEDs em forma de “C”. Eles, inclusive, são conectados por uma barra que cruza toda a parte da frente. Solução bem parecida com a da Ranger e da F-150. Seja como for, outro detalhe que chama bastante a atenção é o enorme logo da BYD na grade dianteira. Além disso, a picape terá para-choques robustos.



BYD picape
Reprodução

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De acordo com a imprensa chinesa, o novo modelo pode ter cerca de 5,3 metros de comprimento, bem como 1,8 metro de altura. Nas laterais, fica evidente as barras do teto e o visual mais esportivo da picape. A traseira, por sua vez, terá as lanternas interligadas. Já no interior, espera-se a famosa central multimídia giratória e poucos botões no console.

Picape da BYD terá versão elétrica

Segundo as informações do site CarNewsChina, a nova picape da BYD terá a plataforma DM-i da marca chinesa. Ou seja, terá uma proposta off-road. De início, o modelo será equipado com um conjunto híbrido plug-in que une motor 1.5 turbo a gasolina de 140 cv a outros dois motores elétricos que somam 490 cv. Entretanto, a montadora planeja uma configuração 100% elétrica para o futuro. As baterias, por sua vez, devem ser de 38 kWh.

Reprodução

Ainda de acordo com o site, a picape será integrante da família Ocean, que já conta com modelos como Dolphin e Seal. Ambos, aliás, já presentes no mercado brasileiro. Cabe lembrar que o protótipo do novo modelo já surgiu em flagras na China. No entanto, a camuflagem pesada não revelou grandes detalhes. No entanto, a expectativa é de que o modelo chegue ao mercado chinês já em 2024.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”