Você está lendo...
Veja os carros de Dilma, Temer e Cunha
Notícias

Veja os carros de Dilma, Temer e Cunha

Automóveis das principais figuras políticas brasileiras foram declarados durante a campanha eleitoral de 2014

13 de mai, 2016 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Veja os carros de Dilma, Temer e Cunha
A6 3.0 Blindado é um dos dois carros declarados por Michel Temer

Com as mudanças no alto escalão do governo, fomos buscar nos arquivos da Justiça Eleitoral os carros que figuras que estão presente em meio às polêmicas e os candidatos à presidência, senado e governo de São Paulo declararam ter durante as eleições de 2014. Veja a lista:

Michel Temer – PMDB – O recém-empossado presidente declarou à época ter um Audi A6 2003 blindado no valor de R$ 282.000 e um Chevrolet Vectra Sedan Elite 2.4 2006 no valor de R$ 50.000.

Publicidade


Dilma Rousseff – PT – Já a presidente afastada declarou o mesmo veículo da eleição de 2010, um Fiat Tipo 1996, com valor de R$ 30.642.

Eduardo Cunha – PMDB – O ex-presidente da Câmara declarou um Toyota Corolla 2007 no valor de R$ 60 mil. Mas há um Porsche Cayenne 2013 de R$ 429 mil, um Ford Edge 2013 de R$ 120 mil e um Ford Fusion 1992 de R$ 60 mil em nome de sua empresa, a Jesus.com.

Geraldo Alckmin – PSDB – O candidato a reeleição de São Paulo roda com uma Chevrolet Montana 2006/2007 com um valor declarado de R$ 34 mil.


Paulo Skaf – PMDB – Apresentou um Ford Versailles 2.0, de 1993, com valor cotado em R$ 8.805.

Aécio Neves – PSDB – Tem um Land Rover Freelander 2012 com um valor declarado de R$ 166.500.

Eduardo Suplicy – PT – Tem um Fiat Linea 2010, avaliado em R$ 52.000, e um Fiat Uno Sporting 1.4 2012, cotado em R$ 38 mil.


Gilberto Kassab – PSD – Usa um Chevrolet Omega 2006 que teve o valor anunciado de R$ 62 mil.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”