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VW Taos híbrido flex entra em testes e deve estrear tecnologia no Brasil
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VW Taos híbrido flex entra em testes e deve estrear tecnologia no Brasil

VW prepara reestilização do Taos no Brasil e SUV pode adotar conjunto híbrido flex; modelo não deve seguir design da versão chinesa

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

10 de set, 2023 · 4 minutos de leitura.

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volkswagen taos
Volkswagen Taos reestilizado deve estrear em 2024
Crédito:Reprodução/Auto+

A Volkswagen prepara uma reestilização do Taos para o Brasil. Desta vez, o modelo foi flagrado em testes nas ruas de São Paulo com pouca camuflagem. Nas imagens, feitas pela equipe do site Auto+, o SUV aparece de traseira e mostra o para-choques, bem como a tampa do porta-malas completamente cobertos. Seja como for, o visual permanece bem próximo ao do modelo atual. Assim, o Taos não deve mudar muito em termos de design.

Os flagras, inclusive, quebram as expectativas criadas após a VW registrar patentes da versão chinesa do SUV no Brasil. Os registros aconteceram em maio deste ano. Batizado no país asiático como Tharu, o modelo – que aqui vem importado da Argentina – apresenta algumas mudanças no visual. Como, por exemplo, no design das lanternas, faróis maiores e uma nova grade dianteira.



volkswagen taos
Volkswagen Tharu – Reprodução

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Além disso, muda bastante no interior, com linhas diferenciadas no painel, bem como central multimídia com tela flutuante de 12 polegadas. Ademais, a combinação de revestimentos também pode mudar o padrão. No entanto, não é possível afirmar que a cabine vai seguir a mesma linha do modelo vendido na China.

VW Taos pode ter versão híbrida

Seja como for, a principal expectativa é de que o novo Taos chegue com o conjunto híbrido flex (MHEV) da marca. Assim, o SUV pode incluir uma unidade de 48 volts para gerar mais economia de combustível. No mais, também auxilia nas retomadas e acelerações, graças a bateria.

INPI/Reprodução

Entretanto, diferente do mercado chinês, que adota o motor 1.5 turbo de 160 cv e 25,5 mkgf de torque, o SUV brasileiro manterá o motor 1.4 turbo flex. Este entrega 150 cv e o mesmo torque. Além disso, a oferta de câmbio automático de seis marchas também deve permanecer intacta. Não há confirmação por parte da VW, mas o modelo deve estrear por volta de 2024.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”