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Exposição reúne 40 clássicos da Bugatti
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História

Exposição reúne 40 clássicos da Bugatti

Museu dos EUA exibe modelos da marca de todas as épocas, além de avião e esculturas da família fundadora

30 de mar, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Exposição reúne 40 clássicos da Bugatti
Museu na Califórnia expõe 40 carros clássicos da Bugatti

Uma exposição na Califórnia, nos Estados Unidos, promete ser uma das maiores sobre a Bugatti já realizadas na história. Batizada de “The Art of Bugatti” (a arte da Bugatti, em português), reúne 40 modelos que marcaram a trajetória de mais de 100 anos da marca francesa e ocorre no Mullin Automotive Museum, na cidade costeira de Oxnard, ao norte de Los Angeles.

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A exibição se propõe a visitar a história não apenas por meio dos carros criados por Ettore Bugatti, mas também de outras atividades que marcaram a vida da família que dá nome à marca francesa. Por isso, há cerca de 20 esculturas criado pelo irmão do fundador da empresa, Rembrandt, e 40 peças arquitetônicas concebidas pelo patriarca, Carlo.

Outra atração é o avião 100P (abaixo), que foi projetado por Ettore, mas não teve seu projeto finalizado e nunca chegou a voar.


A mostra é iniciativa do fundador e presidente do museu californiano, Peter Mullin, que é também o maior colecionador de modelos Bugatti do mundo.

Entre os carros, merecem destaque o Type 41 Coupe de Ville 1932, com motor de 12,7 litros e oito cilindros em linha, o bem sucedido modelo de corrida 35C 1927 e o Type 57SC Atlantic 1936, recentemente vendido por cerca de R$ 100 milhões.


35C 1927




44 Grand Sport 1928




T46 Coupé 1929




Type 41 Coupe De Ville 1932




Type 57C Atalante 1938




Type 57SC Atlantic 1936




Type 101C 1951

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.