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Fuscão para virar história
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Carro do leitor

Fuscão para virar história

Poucas pessoas podem dizer que viveram tantas aventuras a bordo de Fuscas quanto Ivan Charoux e Roberto Steagal. Entre as peripécias, Charoux rodou 66 mil km nos anos 70 com um Fusca 1962 em uma viagem entre São Paulo e o Alasca

08 de out, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Fuscão para virar história

GUILHERME WALTENBERG

Poucas pessoas podem dizer que viveram tantas aventuras a bordo de Fuscas quanto Ivan Charoux e Roberto Steagal. Eles são sócios em 11 modelos antigos, entre os quais o Volkswagen 1.500 1972 das fotos desta página.

Entre as peripécias, Charoux rodou cerca de 66 mil km nos anos 70 com um Fusca 1962 em uma viagem entre São Paulo e o Alasca. Ele parou no México e viu a Seleção Brasileira conquistar o tricampeonato mundial de futebol.

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Já Steagal venceu os 10 mil km entre São Paulo e Bariloche, na Argentina, logo após comprar seu primeiro Fusca, um 1974. O carro tinha dois anos de uso.

O Volkswagen compartilhado agora chegou às mãos da dupla em junho, durante o Encontro Paulista de Águas de Lindoia (SP). Logo que chegaram à cidade, viram um Fusca da mesma cor e ano que o usado na viagem à Argentina. “Ficamos impressionados e o compramos”, conta Steagal.

Apesar de ser “quarentão”, o carro rodou apenas 48 mil km. E essa boa conservação pode ser constatada nos detalhes.


Por dentro, por exemplo, chama a atenção o estado da tapeçaria, plenamente conservada. De acordo com a dupla, o modelo está 100% original.

O motor parece novo – todos os componentes estão limpos e lustrados. As calotas polidas reluzem, assim como o revestimento do painel, que imita madeira.

Logo abaixo dele há um curioso acessório de época. Trata-se de um porta-objetos que lembra uma prateleira.


Charoux diz que não abre mão de rodar no carro com frequência e rechaça o título de colecionador. “Se fosse para ficar só olhando, compraria um pôster”, brinca.

Entre os planos está justamente a reedição da aventura ao Alasca, prevista para ocorrer em 2012. No momento a dupla procura patrocínio para viabilizar a empreitada, mas garante que mesmo se não conseguir, a viagem vai sair. “Se foi possível fazer em 1970, quando não havia nenhuma infraestrutura, hoje em dia certamente será bem mais fácil”, diz Charoux.


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