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Impala 1963, um sedã de muito conforto
Carro do leitor

Impala 1963, um sedã de muito conforto

Modelo Chevrolet norte-americano conquistou o empresário Carlos Ferraresi, de São Paulo

08 de dez, 2013 · 4 minutos de leitura.

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 Impala 1963, um sedã de muito conforto
Chevrolet Impala 1963

O empresário Carlos Ferraresi é dono de uma fábrica de colchões e não mede elogios para falar de sua mais recente aquisição. “É espetacular. Tremendamente confortável, macio. Parece que você está no sofá de casa, não dá vontade de sair dele”. Não se trata de um dos produtos que ele vende, e sim do Chevrolet Impala 1963 que comprou em junho deste ano.

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“Eu curtia os carros clássicos que apareciam nos filmes e apreciava o Impala desde a infância. Quando surgiu a oportunidade de ter um, eu a agarrei”, ele diz.

O Impala já havia tido motor, pneus, bancos e pintura restaurados. Ferraresi importou um novo carburador dos EUA, trocou as buchas da suspensão e colocou parafusos inoxidáveis. “Sempre tem algo para mexer, senão perde a graça. Peguei tanto gosto que até me desinteressei pelos carros atuais”, conta.


Pelas ruas. Pelo menos uma vez por semana, o Chevrolet ganha as ruas da cidade, o que ajuda a manter a mecânica conservada. Na estrada, o motor seis-cilindros de 3,8 litros acompanha os outros carros sem problemas. “Quanto mais você anda com ele, mais gostoso ele fica; o motor responde melhor.”

Para o empresário, a experiência ao volante de um antigo é peculiar. “Eles têm um trato diferenciado, é mais emocionante que guiar um modelo atual”, compara. “As trocas de marcha têm um tempo certo, precisa ter cuidado para não arranhar o câmbio. E a direção é diferente. Você precisa guiar melhor, senão acaba até se arriscando.”


A manutenção é feita em duas oficinas especializadas na Mooca, na zona leste. “Tive sorte de receber indicação de pessoas muito boas, que se tornaram novos amigos.”

Quando o sedã surge na rua, as reações são inevitáveis. “A maioria acena, cumprimenta, fala alguma coisa. Chama a atenção até de quem não se liga em carros”, diz o dono, que não pensa em se desfazer do veículo.


“Comprei o Impala para curtir, não para fazer negócio. Sou muito acumulador, não sou de vender as coisas.”

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