O DKW Malzoni 1966 das fotos desta página surgiu de uma carcaça abandonada. “Tive, praticamente, de fabricá-lo de novo. Só a restauração não seria suficiente para resgatar o carro”, diz seu dono, o técnico em eletrônica, Antonio Stricagnolo.
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A reforma do Malzoni levou seis anos para ser concluída e contou com a ajuda de outro exemplar que se transformou no chamado “doador de peças”. “Do outro modelo peguei todo o painel. A pintura foi totalmente raspada e refeita e os bancos agora são de couro e courvin.”
Paralelamente à reforma do Malzoni, Stricagnolo restaurou outros dois clássicos: um Malzoni 1966 e um Puma 1967. De acordo com ele, o gasto total ficou em cerca de R$ 100 mil.
Ele se desfez dos carros “mais velhos” e ficou apenas com esse Malzoni. “Foi um dinheiro bem gasto para salvar essa ‘fênix’ das cinzas”, brinca.
História.O DKW Malzoni foi criado no Brasil por Rino Malzoni, um italiano obcecado por carros. Chamado inicialmente de GT, o protótipo do cupê de quatro lugares foi construído com chapas de aço em um galpão da fazenda da família Malzoni e apresentado no Salão do Automóvel de 1964.
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A Vemag, que pretendia colocar o carro nas pistas, chamou Jorge Lettry para chefiar seu departamento de competições, e Anísio Campos para iniciar a produção do carro com fibra de vidro (mais leve que o metal).
A nova carroceria e o motor DKW de dois tempos – daí o nome DKW Malzoni – formaram a receita ideal para conquistar inúmeras vitórias.
A produção do esportivo foi encerrada dois anos depois para dar lugar ao Puma. Em 1967, a Vemag foi comprada pela Volkswagen. Com isso, o Puma passou a ter motor boxer e teve o visual remodelado.
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