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?Maveco? V8 em troca de salão
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Carro do leitor

?Maveco? V8 em troca de salão

Foi à base de troca que o Maverick V8 1974 parou nas mãos do comerciante Reinaldo Raboni. Dono de uma loja de materiais de construção, ele topou construir um salão de jogos na casa de um amigo. Como "pagamento", levou o modelo da Ford.

15 de mai, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 ?Maveco? V8 em troca de salão

MARCELO FENERICH

Foi à base de troca que o Maverick V8 1974 parou nas mãos do comerciante Reinaldo Raboni. Dono de uma loja de materiais de construção, ele topou construir um salão de jogos na casa de um amigo. Como “pagamento”, levou o modelo da Ford.

“Desde adolescente quis um carro igual ao que foi do meu pai”, diz Raboni. “Ele teve um GT, mas como não encontrei um similar, optei por focar no ano de fabricação.”

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O comerciante conta que há anos “namorava” o Maverick do amigo e, em 2007, resolveu propor o acordo. “O carro estava impecável. Constatei que ele era todinho original e fui atrás das placas pretas. Nunca vi um igual.”

Apaixonado por carros antigos, Raboni também tem na garagem um Dodge Dart e um Jeep Willys. “Não os uso todos os dias, mas eles estão sempre rodando. Vou ao supermercado com a família, viajo e participo de eventos de colecionadores.”

O comerciante diz que não confiava muito no Ford por causa da fama de ser um carro rápido. “Minha esposa sugeriu que viajássemos com ele. Foi tudo bem tranquilo.”


O colecionador conta que basta controlar o pé no acelerador para não haver surpresas. “Durante um passeio, ao me aproximar do posto da Polícia Rodoviária, vi um policial correndo, com uma lanterna na mão, pedindo para eu parar.”

Rabone afirma que sua primeira reação foi checar se estava com todos os documentos. “Olhei para o rapaz e a cara dele era de alegria. Pediu para eu abrir o porta malas e o capô, examinou todos os detalhes do carro e fez perguntas. Até nos tornamos amigos.”

Com relação aos gastos com o “Maveco”, o comerciante garante que são baixos. “Carro antigo é mais um investimento do que objeto de lazer. Esse nunca me deixou na mão. Aliás, ele não dá muita manutenção nem é tão beberão como dizem.”


Acordo curioso

De acordo com Rabone, para cada carro que entra na garagem, um novo animal de estimação vai para dentro de sua casa. “Para evitar reclamações, fiz esse trato com minha esposa. Temos dois cachorros e um papagaio.”


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