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Pontiac Fórmula 400: um clássico para rodar
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Pontiac Fórmula 400: um clássico para rodar

Agropecuarista de 52 anos é um fã de longa data do muscle car americano fabricado pela marca do Grupo General Motors. Modelo é definido por ele como o brinquedo preferido de quem volta a se sentir como uma criança nos fins de semana

05 de set, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Pontiac Fórmula 400: um clássico para rodar
Após restauração, Pontiac Fórmula 400 tornou-se um carro para passeio nas estradas (Fotos: Marcelo Garcia)

Após restauração, Pontiac Fórmula 400 tornou-se um carro para passeio nas estradas (Fotos: Marcelo Garcia)

O brinquedo preferido de quem volta a se sentir como uma criança nos fins de semana. É assim que Eduardo Trein define seu Pontiac Fórmula 400. Agropecuarista de 52 anos, ele é um fã de longa data do muscle car americano fabricado pela marca do Grupo General Motors.

Pontiac Fórmula 400

“Eu era adolescente quando conheci e me apaixonei por esse carro. Por isso, sempre que dirijo meu exemplar 1974, que comprei há quatro anos, me considero um garoto”, afirma.

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Pontiac Fórmula 400

Paranaense, Trein encontrou em São Paulo o Pontiac que desejava. “Na verdade, nem sequer fui à cidade para vê-lo. Achei-o em um anúncio da internet e resolvi arriscar no negócio.”

Pontiac Fórmula 400


Apesar do bom estado, ele optou por restaurar completamente o veículo. “Levei-o a uma oficina de Curitiba, que só preservou o bloco do motor, o painel e alguns componentes do câmbio automático de três velocidades”, conta.

Pontiac Fórmula 400

Mesmo dizendo não abusar da velocidade, Trein deu uma atenção especial ao motor 6.6 V8 do Pontiac. “Com a preparação, ele saltou dos originais 250 cv para 450 cv.” Confortável, especialmente depois que ganhou bancos com ajustes elétricos da BMW, o Fórmula 400 é usado nos fins de semana para passeios em estradas.


Pontiac Fórmula 400

“Ele foi feito para rodar. Meus únicos cuidados com o Pontiac são abastecê-lo sempre com gasolina de alta octanagem e não deixar mais ninguém dirigi-lo. Nem meu filho.”
Alguma chance de vendê-lo? “Talvez para comprar um Pontiac GTO.”


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.