Você está lendo...
Publicitário deixa GM Opala 1973 como novo
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Carro do leitor

Publicitário deixa GM Opala 1973 como novo

Dono chegou a rebaixar o modelo, mas se arrependeu e decidiu fazer restauração que deixou carro impecável

30 de ago, 2015 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

 Publicitário deixa GM Opala 1973 como novo
Opala azul chegou a ser rebaixado, mas publicitário se arrependeu e voltou atrás

O publicitário Rodrigo Esteves levou dois anos para montar as peças de seu passatempo preferido. Não se trata de um quebra-cabeça, mas do Chevrolet Opala de Luxo 1973. Após a compra, ele imediatamente iniciou a restauração do carro, feita com o afinco de quem se dedica a uma grande paixão.

A escolha do exemplar certo teve algumas reviravoltas. Esteves foi a uma feira de usados decidido a adquirir um cupê preto, mas acabou se interessando por um azul, que estava em melhor estado. Estava prestes a fechar negócio quando o irmão – que também é fã da linha Opala e possui uma perua Caravan SS 1978 – ligou e insistiu que ele fosse até uma revenda na zona norte da capital, para ver o sedã desta reportagem. “Foi amor à primeira vista”, recorda.

Publicidade


O carro estava desfalcado de calotas, emblemas e até do volante – foi instalada uma peça de Chevrolet Monza como solução provisória para que a venda se concretizasse. Enquanto buscava os componentes que faltavam para a restauração, Esteves seguiu uma sugestão do irmão para mudar o visual do carro: rebaixou a suspensão e instalou rodas esportivas. “Mas me arrependi e acabei voltando atrás”, ele conta.

A partir daí, o objetivo passou a ser resgatar a originalidade do Opala. O carro foi desmontado, teve o motor retificado e a carroceria restaurada e repintada no tom original, Azul Imperial, exclusivo da safra de 1973.

“Quando ficou pronto, estava do jeito que eu queria. O pneu reserva está intacto e o único detalhe não original do acabamento é a forração do assoalho. Quanto menos mexido, mais eu gosto.”


Satisfação. Esteves elogia o conforto do sedã. “A direção é tão macia que até parece hidráulica. O motor de quatro cilindros não promove muita velocidade, mas prefiro nem forçá-lo muito. Gosto de certos detalhes, como a alavanca de câmbio na coluna de direção.”

A cor chamativa do Opala atrai muitos olhares. Frentistas tiram fotos e curiosos enchem o proprietário de perguntas. Mas ele não se incomoda. “Eu gosto dessa interação. Se a pessoa quer saber algo, é porque gosta de carro.”

O único apuro do publicitário ao volante do Chevrolet ocorreu antes da restauração. Durante um passeio, o motor começou a falhar na Marginal Tietê e parou de vez a algumas quadras dali, à 1h da manhã.


“Para que não furtassem o carro, eu e meu amigo tivemos de dormir dentro dele. No dia seguinte, peguei a Kombi do meu pai e, com a ajuda de uma corrente, reboquei o Opala até minha casa. Ele ficou uma fera, dizendo que o câmbio da Kombi iria quebrar”, diverte-se.

Deixe sua opinião