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Raro carro de corrida de 1950 é restaurado
História

Raro carro de corrida de 1950 é restaurado

Último exemplar do Skoda 966 Supersport foi reformado e está exposto em museu da marca checa

22 de nov, 2014 · 2 minutos de leitura.

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 Raro carro de corrida de 1950 é restaurado
Skoda comprou o carro em 2007 e logo inciou reforma

Um raríssimo carro de corrida foi restaurado e agora está exposto em museu automotivo. Trata-se do único exemplar remanescente do 966 Supersport, da Skoda, que teve apenas três unidades produzidas em 1950. Ele ficou idêntico ao modelo original apresentado naquele ano.

Visto pela última vez nas pistas em 1962, este 966 pertencia ao piloto da República Checa Ivan Micik, que foi seu dono por muitos anos até vendê-lo à Skoda, em 2007. A marca, também sediada no país do leste europeu, iniciou então o longo processo de restauração da raridade.

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Agora, o carro de corrida está exposto no museu da Skoda, na cidade checa de Mladá Boleslav. Vale lembrar que a fabricante é uma das marcas do Grupo Volkswagen.

PROJETO


O 966 Supersport tem chassi de alumínio e duas versões de motor, com 1,1 e 1,2 litro. O primeiro, com dois carburadores, podia gerar 90 cv.

O segundo era acompanhado por dois compressores para desenvolver 180 cv. No estágio final de desenvolvimento, houve ainda um 1.5, que podia ser acompanhado por dois carburadores e dois compressores.


Não foi informado, no entanto, com qual motor está equipado o exemplar restaurado pela Skoda.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.