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VW ‘Zé do Caixão’ roda diariamente na cidade
Carro do leitor

VW ‘Zé do Caixão’ roda diariamente na cidade

Apesar de ser um modelo raro e de 1969, leitor utiliza o sedã no dia-a-dia e o mantém impecável

03 de ago, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 VW 'Zé do Caixão' roda diariamente na cidade
VW 1600 está impecável, embora registre mais de 227 mil km no hodômetro

O publicitário Enio Vergeiro, de 55 anos, é um colecionador de antigos diferente da maioria. Ele tem um Volkswagen 1600 feito em 1969 e roda com sua raridade praticamente todos os dias da semana.

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Muitos antigomobilistas, habituados a rodar com seus clássicos raramente, podem considerar a prática de Vergeiro um sacrilégio. Porém, ele diz que faz questão de circular com seu Volks pelo prazer de dirigir e a facilidade de mantê-lo.

“Uso o carro para ir ao trabalho e a encontros de antigos na capital”, explica Vergeiro. O selo no para-brisa atesta que o motor ainda esbanja saúde. “O sedã nunca foi barrado na inspeção ambiental”, gaba-se.

A paixão do leitor surgiu pelo fato de o VW 1600 ter sido um dos primeiros compactos do País a oferecer carroceria com quatro portas. “O modelo foi bem aceito pelos taxistas. Talvez por isso não tenha emplacado entre clientes de melhor poder aquisitivo”, pondera.


Comprado em 2003, por meio de um anúncio na internet, o sedã é o exemplar de número 700 de uma série de produção que se iniciou em 1969 e terminou em 1971.

Quando chegou à garagem de Vergeiro, o Volks estava em perfeito estado. Para mantê-lo conservado, mesmo com 227 mil km de uso, o publicitário investe em manutenção preventiva. “Como a base mecânica é a mesma do Fusca, é muito fácil encontrar qualquer peça”, conta.


Com motor quatro-cilindros de 60 cv, o 1600 tem carburador simples e transmissão de quatro velocidades. De acordo com medições de fábrica, a velocidade máxima é de 131 km/h.

‘Zé do Caixão’
O apelido que imortalizou o modelo foi inspirado em suas linhas retas e nas maçanetas parecidas com as alças de um caixão. “E na época de seu lançamento, os filmes do cineasta Zé do Caixão estavam em alta”, explica Vergeiro.


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