José Antonio Leme
Mata de São João, Bahia
Com o lançamento da Fazer 150, a Yamaha finalmente entra na briga de motos street de 150 cm. A novidade estreia em 1º de outubro a partir de R$ 7.390 com a missão de ser o novo carro-chefe da marca no Brasil. Produzida em Manaus, a moto chega com cinco anos de defasagem em relação à versão flexível da CG 150 Titan. A oitava geração da rival da Honda, aliás, estreou no mês passado.
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Além do nome, a 150 emprestou da Fazer 250 a inspiração para o visual. Há duas versões: ED e SED, que traz a mais que a de entrada, cavalete central, piscas na cor cristal e molas traseiras vermelhas, além de cores e grafismos exclusivos.
O painel tem conta-giros analógico e indicador de marcha engatada. Hodômetro e velocímetro são digitais. Entre as novidades, a Fazer 150 tem pneu de 100 mm na traseira e o sistema YRCS. Trata-se de um duto que canaliza o fluxo de ar para a vela de ignição, o que, segundo informações da Yamaha, evita o sobreaquecimento e melhora o desempenho do motor.
EM MOVIMENTO
Em relação à YBR 125, que passa a ser o modelo de entrada a Yamaha, a Fazer 150 não é tão confortável. Seu motor e câmbio têm funcionamento um pouco mais ruidoso e áspero do que o da “irmã menor”. O lado bom é que a Fazer é ágil, firme e fácil de lidar em circuitos travados. A posição de guiar é boa, inclusive para os motociclistas mais altos.
O conjunto de freios, com disco na dianteira e tambor na traseira é bom para uso urbano.
Com o novo modelo, a Yamaha pretende conquistar entre 20% e 30% de participação em um mercado que responde por cerca de 80% de todas as motos vendidas no País. Os dados são da Abraciclo, que reúne parte das fabricantes do setor.
Viagem feita a convite da Yamaha
