Os números de vendas da primeira quinzena de agosto começam a surgir e o Renegade seduz e surge como boa surpresa. Ele manteve na terceira posição do ranking mesmo estando prestes a mudar e já com aspecto cansado. Isso mostra toda a força da marca Jeep no País. Que lidera o segmento com o Compass e vai lançar outros SUVs no ano que vem.
A reestilização do Renegade não mudará seu aspecto radicalmente. Algumas pessoas poderão nem perceber, mas a simples sinalização desta mudança poderá dar novos ares ao SUV para que ele busque a segunda posição, que hoje é do Honda HR-V. Nos números totais de 2018, Compass tem 36.080 vendas, seguido do HR-V com 28.635 e Renegade com 27.355.
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A Jeep tem feito promoções com o Renegade, que chega a custar R$ 7 mil a menos em algumas versões, mas isso é mais para zerar estoque para a chegada do novo do que para galgar degraus no ranking de vendas. Talvez a a grande virtude do Renegade seja o seu aspecto inegavelmente robusto, que agrada quem busca um legítimo SUV. E sua variada opção de gama, que contempla até um motor diesel, exclusividade dele em seu segmento.
Já ouvi por aí que o Renegade é um SUV para homens. Informação que o preconceito não sustenta. Pelo menos na minha experiência empírica, já que quase todas a vezes que vi o modelo, quem estava dirigindo era uma mulher.
Renegade seduz mesmo com pontos negativos
Pontos negativos do carro, que são a baixa performance do motor 1.8 Flex (o Renegade é pesado) e o porta-malas pequeno parecem não abalar os clientes que vão até as concessionárias Jeep. Eu não compraria um Renegade Flex, acho mesmo seu desempenho fora do meu gosto pessoal. Mas o diesel seria provavelmente minha escolha no segmento. Adoro a suspensão, a posição de dirigir e o jeitão do Renegade. E pelos números de vendas, parece que não sou só eu.
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