Na manhã ensolarada de um domingo, o hodômetro do Cadillac 1941 impecavelmente restaurado marca apenas 10 quilômetros rodados. E não por acaso.
Impecável, o conversível Series 62 verde foi oficialmente “zerado” quando o proprietário, o empresário Ricardo Mirabella, instalou o carburador no motor V8 flat head de 5,4 litros e 145 cv. Era o final de um trabalho que começou quando o carro chegou de Hershey, na Pennsylvania, há cinco anos.
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Conhecido no meio do antigomobilismo, Mirabella, de 42 anos, é dono de uma oficina especializada na restauração de veículos em São Paulo. Para fazer parte de seu acervo particular, o Cadillac foi escolhido a dedo e importado dos EUA.
O S62 verde esbanja elegância. A capota creme é acionada por mecanismo elétrico. O interior, em courvim na mesma cor, contrasta com o painel em madeira, o volante marfim e relógio e rádio de época.
Lanternas, emblemas e frisos são originais. As peças cromadas foram restauradas e acessórios – como o farol spotlight (conhecido no Brasil como “caça-mulata”) e sensor de estacionamento que não deixa os pneus faixa branca rasparem na guia – instalados.
O investimento total no veículo passou dos R$ 200 mil, mas Mirabella está mais do que satisfeito. “Eu queria exatamente esse modelo, e estou muito satisfeito. O Cadillac é uma delícia de andar”, diz.
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