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Alonso, Senna e o NSX

Modelo que hoje seduz o piloto espanhol teve contribuição do brasileiro em seu desenvolvimento, no início dos anos 90

Roberto Bascchera

28 de jan, 2015 · 2 minutos de leitura.

Alonso, Senna e o NSX
Crédito: Modelo que hoje seduz o piloto espanhol teve contribuição do brasileiro em seu desenvolvimento, no início dos anos 90

O bicampeão mundial de F-1 Fernando Alonso declarou nas redes sociais seu desejo de ter um Acura NSX, carro que foi a estrela do Salão de Detroit (EUA). Muitos viram essa manifestação como uma jogada de marketing, já que o espanhol está de volta à McLaren, que, por coincidência, a partir desta temporada utilizará no MP4/30 os motores da Honda, dona da marca Acura.

Jogada ou não, a combinação campeão mundial/McLaren/Honda/NSX não vem de hoje. No início dos anos 90, Ayrton Senna contribuiu para o desenvolvimento do projeto base NSX em sua fase de testes. Senna realizou varios testes de desempenho e controle durante longas sessões no Circuito de Suzuka. Canhoto, ele se sentia completamente à vontade conduzindo o carro com volante do lado direito e câmbio de acionamento manual, para deleite dos japoneses, que o idolatravam.

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Em seus testes, o campeão recomendou à Honda que aumentasse a rigidez da estrutura do carro. Dono à época de três unidades do Acura NSX na Europa e no Brasil, segundo consta, o tricampeão costumava circular por São Paulo com uma unidade preta.

 


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.