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Miami-Chicago. De ônibus

Empresário restaura e transforma ônibus americano GM 1959 numa obra de arte

Roberto Bascchera

31 de mar, 2015 · 3 minutos de leitura.

Miami-Chicago. De ônibus
Crédito: Empresário restaura e transforma ônibus americano GM 1959 numa obra de arte

Durante décadas, a U.S. Route 41 foi o caminho do belo ônibus GM que se pode ver nas imagens deste post.

Na linha Miami-Chicago, ele exibia sua elegância pelos Estados da Florida, Georgia, Tennessee, Kentucky, Indiana e Illinois. Aposentado, poderia ter virado sucata nos EUA, mas foi comprado há seis anos em Charlotte, Carolina do Norte, pelo empresário Edson Esparbiere.

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Depois de cinco anos de uma restauração que uniu qualidade e bom gosto, o modelo PD-4104 fabricado em 1959 desfila pelas ruas e estradas brasileiras, sempre chamando atenção.


Por falta de um motor, o GM tem dois. O principal, original, um Detroit Diesel 6-71, foi criteriosamente recuperado, inclusive com a restauração das partes cromadas.

O veículo tem um segundo motor, a gasolina, de quatro cilindros, apenas para alimentar o duplo sistema de ar-condicionado que congela o interior do veículo. Tudo funcionando perfeitamente.


Diferencial e câmbio foram desmontados e revitalizados, e refeita a parte elétrica. A suspensão, a ar, recebeu um sistema que, acionado por controle remoto, faz o ônibus “dançar”.


A carroceria, de alumínio, exibe brilho impecável da restauração. Por dentro, a tapeçaria foi refeita numa combinação de verde claro – com um toque cintilante – e bege. Tudo em couro, numa combinação harmoniosa. O carpete é vermelho.

Fileiras de bancos no meio do carro deram lugar a dois grandes sofás longitudinais. Acionados por um mecanismo elétrico, eles se juntam no centro do corredor, formando uma ampla e confortável cama de casal.


Para completar o conforto da casa ambulante, há pia, fogão, geladeira, três aparelhos de TV de led e banheiro.


Como uma joia dessas não pode ficar confinada na garagem, Esparbiere o coloca na estrada sempre que pode. O preco da brincadeira? “Nem penso nisso, senão fico louco”, desconversa o dono.

 

 


 

 

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