O Salão do Automóvel de São Paulo está chegando – acontecerá de 30 de outubro a 9 de novembro – e, como recordar é viver, vale a pena retornar no tempo para saber o que o público viu há três décadas, na edição de 1984.
A indústria automobilística não vivia propriamente uma euforia naquele ano, mas a 13.a edição do salão, em setembro, comemorou a marca de 15 milhões de automóveis produzidos no País e reuniu 320 expositores, entre montadoras e, principalmente, fabricantes de autopeças.
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A mostra teve como destaques modelos que entrariam para a história da indústria nacional, como o Fiat Uno, a versão conversível do Ford Escort XR3 e o VW Santana, além da station wagon Quantum, uma novidade que agradava às famílias pelo porte e por ter cinco portas.
Santana e Uno já eram conhecidos desde o ano anterior, mas foi no Anhembi que o público teve um verdadeiro contato com o novo sedã da VW e com a “botinha” que substituía o Fiat 147.
A Gurgel mostrou o jipe Carajás, a GM apresentou uma reestilização da linha Opala e, entre os fora de série estavam expostos carros que hoje despertam o desejo de colecionadores, como Hofstetter, Miura Saga, Jornada, Ventura conversível e Adamo Targa CRX 1.8.
Os carros-conceito também marcaram presença, como o triciclo Lean Machine, da GM, e o Ford Probe IV, um veículo com rodas cobertas e que privilegiava a aerodinâmica, com Cx de apenas 0,152. O Chevrolet Citation IV, em forma de gota, foi outra atração.
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