Um carro elegante, vigoroso e equipado com o essencial. Assim pode ser definida essa Caravan 1979 de um empresário do ramo de construções que chama a atenção nas ruas de São Paulo e nos encontros de antigos.
Publicidade
Com interior monocromático marrom, vidros verdes e acessórios de época, a station wagon ainda traz a peculiaridade de ser uma das últimas unidades fabricadas com faróis e lanternas traseiras redondos.
Isso porque, em 1980, o Opala – e a Caravan, que ficou em linha de 1975 a 1992 – se tornariam “quadrados”. Nesse primeiro ano de reestilização, como uma transição, eles ainda mantiveram o antigo desenho do painel. Em 1981, as mudanças chegaram à cabine. O redesenho feito pela GM tornou a linha Opala mais moderna na época, mas desagradou a muitos fãs do modelo. Não por acaso, hoje as unidades antigas, de 1979 para baixo, são as mais valorizadas e procuradas.
A Caravan em questão traz no cofre o motor 4.100, de seis cilindros, que equipou a versão SS, lançada na linha 1978. O propulsor, de 4.093 centímetros cúbicos de cilindradas, rende 171 cv a 4.800 rpm. Seu ronco forte e característico é realçado pelo escapamento esportivo. A esportividade, por sinal, também é realçada pelas rodas cromadas SS aro 15 polegadas calçadas com pneus Cooper Cobra 235/60. Completam o visual externo faróis de milha Cibié de época.
Por dentro, os destaques são o volante de madeira de três raios, o toca-fitas Pioneer KP-500 e o equalizador Tojo GR-300, itens tão cobiçados pelos jovens nos anos 80 como, hoje, pelos colecionadores. O painel traz conta-giros, à esquerda, hodômetro, à direita e, ao centro, vacuômetro. Uma receita de bom gosto, na medida certa.
Newsletter Jornal do Carro - Estadão
Receba atualizações, reviews e notícias do diretamente no seu e-mail.