Placa Amarela

Um show no Tatuapé

Evento de antigos na Avenida Abel Ferreira reúne muita gente e clássicos, mas, com mudança na Prefeitura, futuro é incerto

Roberto Bascchera

01 de dez, 2016 · 4 minutos de leitura.

Um show no Tatuapé
Crédito: Evento de antigos na Avenida Abel Ferreira reúne muita gente e clássicos, mas, com mudança na Prefeitura, futuro é incerto

Um domingo festivo

Muita gente, apresentação teatral, food trucks, ciclistas, sol, festa. Foi só o segundo mês de realização, mas o encontro de carros antigos na Avenida Abel Ferreira, no Tatuapé, já “pegou”. No domingo, pelo menos 300 carros passaram pela avenida, que a Prefeitura fecha todos os domingos para que vire área de lazer.

A continuidade do encontro de carros antigos nesse local, no Jardim Anália Franco – assim como em outros pontos da cidade, ainda é uma incógnita. A Associação dos Proprietários de Veículos Antigos do Estado de São Paulo, organizadora do evento, agendado para todo último domingo do mês, depende agora da política a ser adotada pela administração de João Doria Júnior (PSDB) e pelo futuro secretário de Prefeituras Regionais de São Paulo, Bruno Covas (PSDB).

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Carros de muita qualidade no evento, como esse Impala 1964
Avenida Abel Ferreira: ampla área e boa localização
Duas gerações e dois estilos de Kombi

Ciclistas aproveitaram o domingo de sol
Fusca 1959 personalizado

Rural Willys e Karmann Ghia: clássicos nacionais
Opalas da primeira geração

Brasília, Variant e Fusca: VWs refrigerados a ar presentes
Interior de um Brasília 1977: acessórios importados
Passat TS: clássico raro e cobiçado
Um belo Aero Willys

Puma conversível: nunca passa despercebido
Chevrolet 1941: importado de classe


Mais um belo Puma conversível

Mercedes-Benz: presença ilustre na festa
Karmann Ghia 1968

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.