Hatch Argo x VW Polo Crédito: Foto: JF Diorio/Estadão
O hatch Argo pode ter sido a maior vítima do sucesso instantâneo do Polo. O modelo da Fiat não obteve sucesso imediato. Porém, já nos últimos meses do ano passado, reagiu e passou a ocupar espaço no ranking dos dez mais vendidos.
Abril, porém, pode ser a hora da virada para aquela que é, hoje, a principal aposta da Fiat no mercado. A primeira quinzena mostra o hatch Argo de volta ao “top 10”.
Publicidade
Esta, porém, não é a notícia principal. Afinal, o Argo ganhou apenas uma colocação no ranking. Ele ocupa, no período, o décimo lugar.
VEJA TAMBÉM: 20 USADOS PARA COMPRAR DE OLHOS FECHADOS
Publicidade
20/20
Volkswagen Gol
O Gol já viveu dias melhores, mas ainda é um carro que não faz feio quando o assunto é confiabilidade mecânica e bom valor de revenda. Além disso, continua a ser agradável ao volante.
1/20
Toyota Corolla
O Corolla repete no mercado de usados o mesmo sucesso que faz no mercado de carros zero-quilômetro. Não esquenta lugar na loja, graças à fama de inquebrável e de manutenção barata.
2/20
Honda Civic
O maior concorrente do Corolla também não para nas lojas de usados. O Civic une a confiabilidade tradicional da marca a um perfil mais esportivo, especialmente no modelo de oitava geração.
3/20
Jeep Renegade
O Jeep Renegade tem força no off-road (principalmente com motor a diesel) e também não encalha nas lojas. A mecânica 1.8 (de origem Fiat) não garante alto desempenho, mas a manutenção é confiável.
4/20
Chevrolet Onix
O carro mais vendido do Brasil entre os novos também faz sucesso entre os usados. O estilo agrada, e a manutenção é simples.
5/20
Volkswagen Fox
O Fox não costuma ficar muito tempo nas lojas de usados. Tem motores 1.0 e 1.6 de manutenção simples. Não dá defeito à toa e tem peças fáceis de se encontrar.
6/20
Honda HR-V
O HR-V é outro SUV que chegou fazendo sucesso instantâneo no mercado de novos, e isso tem se refletido entre os seminovos. A mecânica, derivada da do Civic, é confiável, idem para a fama de robustez e manutenção barata.
7/20
Hyundai HB20
O Hyundai caiu nas graças do público desde que chegou. Seja 1.0 ou 1.6, tem bom mercado. Como a garantia é de cinco anos, só agora os modelos mais antigos estão saindo do prazo contratual de cobertura.
8/20
Honda Fit
O Honda Fit tem boa procura nas lojas, independentemente do ano de fabricação. Fácil de manter e robusto, só pede atenção na suspensão. Durinha, ela sofre um pouco com a buraqueira das ruas brasileiras.
9/20
Toyota Etios
O Etios já está no mercado desde 2012. Com mecânica simples, robusta e eficiente, não dá muita dor de cabeça aos donos. Tanto hatch quanto sedã, independentemente da motorização, são valentes e baratos a longo prazo.
10/20
Honda City
O City faz jus à fama de robustez da Honda. Dá pouca manutenção, e as revisões tendem a ser baratas. Além disso, tem bom espaço interno, especialmente no porta-malas.
11/20
Chevrolet Cruze
O Cruze tem boa procura no mercado de segunda mão, graças à confiabilidade mecânica.
12/20
Fiat Idea
O monovolume da Fiat nem é mais produzido, e nunca foi um sucesso entre os carros novos (o Fit dominou esse segmento). Mas, entre os usados, o Idea vai bem.
13/20
Hyundai ix35
Como boa parte dos SUVs, o ix35 tem bom mercado: o visual já mudou, mas o modelo continua atraente.
14/20
Chevrolet Cobalt
Graças ao espaço interno, ao bom custo-benefício e à manutenção confiável, o sedã da Chevrolet é bem visto entre os usados.
15/20
Volkswagen Up!
O subcompacto da Volkswagen tem boa procura, tanto com motor aspirado como com mecânica turbo. É econômico, bom de dirigir e baixa desvalorização.
16/20
Kia Picanto
O Kia Picanto tem bom mercado, especialmente na versão com câmbio automático.
17/20
Nissan Versa
O Versa é espaçoso, potente e econômico em vários aspectos. As revisões na Nissan são baratas e o modelo não dá defeito à toa.
18/20
Fiat Uno
O Uno continua sendo um carro com boa reputação. A mecânica não é complicada, e o preço é acessível.
19/20
Chevrolet Spin
Basta ver o que tem de Spin nos pontos de táxis para se constatar que o carro não refuga. Como o "irmão" Cobalt, é espaçoso, tem bom custo-benefício e mecânica simples e confiável.
20/20
Volkswagen Gol
O Gol já viveu dias melhores, mas ainda é um carro que não faz feio quando o assunto é confiabilidade mecânica e bom valor de revenda. Além disso, continua a ser agradável ao volante.
1/20
Toyota Corolla
O Corolla repete no mercado de usados o mesmo sucesso que faz no mercado de carros zero-quilômetro. Não esquenta lugar na loja, graças à fama de inquebrável e de manutenção barata.
2/20
Honda Civic
O maior concorrente do Corolla também não para nas lojas de usados. O Civic une a confiabilidade tradicional da marca a um perfil mais esportivo, especialmente no modelo de oitava geração.
3/20
Jeep Renegade
O Jeep Renegade tem força no off-road (principalmente com motor a diesel) e também não encalha nas lojas. A mecânica 1.8 (de origem Fiat) não garante alto desempenho, mas a manutenção é confiável.
4/20
Chevrolet Onix
O carro mais vendido do Brasil entre os novos também faz sucesso entre os usados. O estilo agrada, e a manutenção é simples.
5/20
Volkswagen Fox
O Fox não costuma ficar muito tempo nas lojas de usados. Tem motores 1.0 e 1.6 de manutenção simples. Não dá defeito à toa e tem peças fáceis de se encontrar.
6/20
Honda HR-V
O HR-V é outro SUV que chegou fazendo sucesso instantâneo no mercado de novos, e isso tem se refletido entre os seminovos. A mecânica, derivada da do Civic, é confiável, idem para a fama de robustez e manutenção barata.
7/20
Hyundai HB20
O Hyundai caiu nas graças do público desde que chegou. Seja 1.0 ou 1.6, tem bom mercado. Como a garantia é de cinco anos, só agora os modelos mais antigos estão saindo do prazo contratual de cobertura.
8/20
Honda Fit
O Honda Fit tem boa procura nas lojas, independentemente do ano de fabricação. Fácil de manter e robusto, só pede atenção na suspensão. Durinha, ela sofre um pouco com a buraqueira das ruas brasileiras.
9/20
Toyota Etios
O Etios já está no mercado desde 2012. Com mecânica simples, robusta e eficiente, não dá muita dor de cabeça aos donos. Tanto hatch quanto sedã, independentemente da motorização, são valentes e baratos a longo prazo.
10/20
Honda City
O City faz jus à fama de robustez da Honda. Dá pouca manutenção, e as revisões tendem a ser baratas. Além disso, tem bom espaço interno, especialmente no porta-malas.
11/20
Chevrolet Cruze
O Cruze tem boa procura no mercado de segunda mão, graças à confiabilidade mecânica.
12/20
Fiat Idea
O monovolume da Fiat nem é mais produzido, e nunca foi um sucesso entre os carros novos (o Fit dominou esse segmento). Mas, entre os usados, o Idea vai bem.
13/20
Hyundai ix35
Como boa parte dos SUVs, o ix35 tem bom mercado: o visual já mudou, mas o modelo continua atraente.
14/20
Chevrolet Cobalt
Graças ao espaço interno, ao bom custo-benefício e à manutenção confiável, o sedã da Chevrolet é bem visto entre os usados.
15/20
Volkswagen Up!
O subcompacto da Volkswagen tem boa procura, tanto com motor aspirado como com mecânica turbo. É econômico, bom de dirigir e baixa desvalorização.
16/20
Kia Picanto
O Kia Picanto tem bom mercado, especialmente na versão com câmbio automático.
17/20
Nissan Versa
O Versa é espaçoso, potente e econômico em vários aspectos. As revisões na Nissan são baratas e o modelo não dá defeito à toa.
18/20
Fiat Uno
O Uno continua sendo um carro com boa reputação. A mecânica não é complicada, e o preço é acessível.
19/20
Chevrolet Spin
Basta ver o que tem de Spin nos pontos de táxis para se constatar que o carro não refuga. Como o "irmão" Cobalt, é espaçoso, tem bom custo-benefício e mecânica simples e confiável.
20/20
Volkswagen Gol
O Gol já viveu dias melhores, mas ainda é um carro que não faz feio quando o assunto é confiabilidade mecânica e bom valor de revenda. Além disso, continua a ser agradável ao volante.
A melhor notícia para o Fiat é que ele se aproxima perigosamente de seu principal rival – e algoz: o Polo. De 1º a 15 de abril, foram vendidos 2.469 exemplares do hatch Argo.
Do Polo, foram comercializadas 2.722 unidades. A diferença, portanto, é de apenas 253 unidades, ou cerca de 10%.
Publicidade
No primeiro trimestre, essa diferença foi bem maior. O Polo obteve 17.721 emplacamentos, cerca de 37% a mais que o Argo (12.867).
PONDERAÇÃO
Essa redução da diferença pode significar que o Argo, ao fechamento do mês, tem chances de equilibrar, finalmente, o jogo com o Polo? Pode sim.
Aliás, essa seria a leitura mais óbvia da situação. Já falamos aqui que o Polo é superior ao Argo – e a todos os carros do segmento (leia detalhes).
Daria, portanto, para imaginar sim, entre eles, um duelo de vendas mais equilibrado do que o que ocorreu até agora.
Mas é preciso ponderar os números da primeira quinzena. Por quê? Porque a Fiat é a rainha da venda direta. Tanto que dois de seus carros que são destaques no atacado, Strada e Toro, também foram muito bem na primeira quinzena.
Publicidade
A Strada foi o quinto carro mais vendido do País; a Toro, o nono.
As vendas diretas tendem a “inflar” os emplacamentos em um curto período. Isso porque, no caso de negócios fechados com frotistas, são emplacados muitos exemplares simultaneamente.
Publicidade
HATCH ARGO NÃO É TÃO FORTE NO ATACADO
A favor do Argo, porém, há o fato de que ele não é um dos Fiat mais negociados no atacado. Em março, por exemplo, foi apenas 21º colocado no ranking de vendas diretas. No varejo, foi nono.
Ainda assim, o atacado tem mais representatividade nos emplacamentos do hatch Argo que nos do Polo. Em março, representou 26% das vendas do Fiat e 17,5% das do Volkswagen.
O encerramento de abril, portanto, poderá dizer com mais clareza se essa briga esquentou de vez. Argo e Polo, afinal, é uma rivalidade bastante esperada, pois estamos falando dos carros mais importantes de duas das principais montadoras do País.