Quando você pensa em uma hospedagem de extremo luxo em Paris, qual hotel vem à sua mente? E em Nova York? Na minha, é o Ritz. E Paris? Idem. Bem, essa história eu vou explicar um pouco mais abaixo, porque, na capital francesa, o Ritz é um pouquinho diferente.
A rede de hotéis atualmente administrada pelo grupo Marriott é um verdadeiro mito da hotelaria mundial. Independentemente da cidade em que esteja, o Ritz é sempre uma referência.
O nome completo do hotel é, na verdade, Ritz-Carlton. Porém, ele assume algumas outras denominações em alguns locais. Exemplo é a unidade em que fiquei hospedada em Barcelona: Hotel Arts.
A América do Sul, que tem unidades de bandeiras mundiais de extremo-luxo como Four Seasons e W, também tem um Ritz para chamar de seu. Mas não é no Brasil, e sim em Santiago, no Chile.
Minha experiência no Ritz
Existem inúmeras bandeiras de luxo no mundo. O Four Seasons, claro, ou o Saint-Regis. E o que dizer do Mandarim Oriental? Já é um ícone também.
Mas nenhum deles tem o peso do Ritz. Em primeiro lugar, eu diria que essa rede é um ícone da hotelaria por causa de sua história.
Claro que há novos e modernos Ritz. Aos montes, na verdade. Porém, algumas unidades são ícones não só de hotelaria, mas de arquitetura, decoração e história.
Além do Hotel Arts, em Barcelona, minha outra experiência no Ritz foi no Lake Tahoe, em Truckee, Califórnia. E foram nelas que descobri a segunda razão da aura de extremo-luxo que o Ritz carrega: os serviços.
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A primeira experiência, em Barcelona, me deixou sem nenhuma vontade de ir embora após cinco dias no hotel. Não foi apenas pelo melhor café da manhã de hotel em minha vida, nem pelo quarto moderno, espaçoso e confortável com vista para o Mediterrâneo.
Nem pela piscina badalada, logo acima do famoso Porto Olímpico de Barcelona, uma localização privilegiada. No Ritz, todos os seus desejos são realizados.
O staff é muito bem treinado para conseguir tudo o que o cliente quer. Os concierges têm as melhores dicas e conseguem reservas para os locais mais badalados da cidade.
Ao sair no corredor do andar de seu quarto, é bem comum um funcionário vir perguntar se há algo que você deseja. O serviço de quarto é realizado até três vezes ao dia, se o cliente desejar.
É um serviço bem parecido com o de outra referência em hotelaria, o Bulgari, de Milão, no qual me hospedei no ano passado.
Lake Tahoe
O Ritz-Carlton é também o hotel mais badalado da região de Lake Tahoe, conhecida pelas estações de esqui no inverno e as praias à beira do lago no verão.
Ali, o estilo não é moderno como o do Hotel Arts. Por estar em uma estação de esqui, tem uma decoração que lembra mais as de sofisticados chalés de montanha, com muito uso de madeira, tijolos aparentes e tons na cor marrom.
O serviço, porém, tem o mesmo nível, com a “ordem” de atender aos mínimos desejos. E, para facilitar a vida do hóspede no inverno e no verão, tem seu próprio teleférico, para levar a turma do esqui às montanhas.
Para quem for no verão, saiba que o Ritz Lake Tahoe não está à beira do lago. No entanto, o hotel tem seu próprio clube de praia, com transfer gratuito durante todo o dia e noite – afinal, ele também funciona como um restaurante.
Gostei muito das minhas experiências no Ritz. Acho que é um grande exemplo de que o luxo não está apenas na aparência, mas principalmente no conteúdo.
Ritz que não são Carlton
Talvez aquele que é o mais famoso Ritz, o de Paris, fundado no fim do século XIX, não faz parte do grupo Ritz-Carlton. É independente.
Assim também são as unidades de Lisboa (administrada pelo Four Seasons) e Madri (do grupo Mandarin Oriental, e agora em reforma.
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