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Bugatti Bolide é um ‘monstro’ de 1.850 cv que promete superar os 500 km/h
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Bugatti Bolide é um ‘monstro’ de 1.850 cv que promete superar os 500 km/h

Novo esportivo da marca francesa usa motor W16 de 8 litros para acelerar de 0 a 100 km/h em 2,1 segundos

Redação

30 de out, 2020 · 3 minutos de leitura.

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bugatti bolide
BUGATTI BOLIDE
Crédito:BUGATTI

A Bugatti pode estar na berlinda dentro do grupo Volkswagen, mas continua a fazer o que sabe de melhor: carros incríveis. A empresa francesa apresentou o Bugatti Bolide, um novo hiperesportivo de 1.850 cv destinado apenas para o uso em pista.



Por enquanto o Bugatti Bolide é um estudo experimental do quão radical pode ser um produto usando a plataforma que empresa já tem. Falamos do motor W16 de 8 litros e quatro turbos com uma nova calibragem que elevou a potência em 300 cv dos 1.500 cv originais do Chiron.

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Com apenas 1.240 kg, simulações afirmam que o Bugatti Bolide é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,17 segundos, até 200 km/h em 4,3 s, até 300 km/h em 7,3 s, aos 400 km/h em 12 s. Os 500 km/h chegam em 20,1 segundos. De acordo com a Bugatti, o Bolide faria uma volta no circuito da 24 horas de Le Mans em 3:07 minutos e em 5:23 s nos 28 km de Nurburgring.

Tudo isso é capaz graças ao uso apenas de parafusos e elementos de fixação de titânio. Há também componentes de liga de titânio aeroespacial, freios de cerâmica e muita fibra de carbono na construção da carroceria e do monocoque.


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Bugatti Bolide ainda não tem sinal verde

Ainda que não tenha confirmado a produção, a Bugatti dá dicas que possa produzir o Bolide. Ele foi pensado e projetado de acordo com as regras de homologação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Isso pode colocá-lo na categoria LMP1 Hypercar da 24 horas de Le Mans. Para isso, ele terá que ter uma produção, ainda que limitada, à venda.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.