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Audi A3 de leitor apresenta ruído no painel
Defenda-se

Audi A3 de leitor apresenta ruído no painel

Dono de Audi A3 se diz indignado por ter tido de levar o sedã à concessionária para resolver o problema

01 de jun, 2016 · 8 minutos de leitura.

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 Audi A3 de leitor apresenta ruído no painel
Ruído foi causado por defeito na peça de fixação do extintor de incêndio

Percebi um barulho no painel do meu A3, principalmente ao passar sobre valetas. Quando telefonei para a assistência técnica, soube que teria de agendar uma inspeção na Caraigá Morumbi, sendo que adquiri o veículo no Audi Center Jardins, perto da minha casa. Sou médico e não tenho tempo para fazer tal deslocamento, então aguardei para ver se o ruído diminuiria. Sem saída, levei o carro à vistoria, em que foi constatado defeito na peça que prende o extintor de incêndio ao banco do motorista. Perdi uma manhã inteira de trabalho com isso e minha hora é cara. Estou indignado por ter comprado um importado de marca premium, mas sem controle de qualidade.
Sergio Eiji Furuta, CAPITAL

Audi responde: a questão foi resolvida com o cliente.

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O leitor confirma a informação e diz que a Audi se ofereceu para retirar o veículo em sua casa para fazer a primeira revisão.

Advogado: carros novos não estão livres de eventuais defeitos, mesmo os de marcas “premium”. O importante é que sejam consertados dentro do prazo de 30 dias.

Confira outras queixas publicadas na coluna Defenda-se de hoje


HYUNDAI i30
Colisão com reparo demorado

Deixei meu i30 na Caoa após uma colisão. Tive de ligar mais de 10 vezes para informarem uma previsão de entrega. Após 40 dias, na data prometida, fui surpreendida ao saber que o carro não estava pronto e que a devolução fora adiada por mais sete dias. Marquei viagem contando com o veículo, que novamente não foi entregue na data combinada. Trabalho com vendas e estou sem carro há 45 dias. Quem irá compensar os negócios perdidos nesse período? Onde está o respeito pelo cliente? Vão me entregar um carro reserva? Compensarão minha viagem?
Nerina Aparecida Fonseca Silva, GUARULHOS (SP)

Hyundai responde: o veículo foi entregue. A demora ocorreu por se tratar de um carro sinistrado, cujo serviço dependia de aprovações da seguradora.


A leitora diz que recebeu o carro de volta com os bancos rasgados, a guarnição interna do para-lama danificada e uma roda diferente da original. Até que esses problemas fossem resolvidos, ela ficou sem o veículo por mais três semanas, sem qualquer tipo de reparação.

Advogado: se a demora resultou de espera excessiva até que a seguradora aprovasse o reparo, a leitora poderá ajuizar contra aquela empresa um pedido de indenização pelos prejuízos causados, salvo se o atraso na aprovação ocorreu por culpa exclusiva dela (caso não tenha exibido a documentação requerida, por exemplo). Já o segundo período de três semanas é de responsabilidade da concessionária, que deverá ressarcir os eventuais gastos que a cliente teve com locomoção.

FORD FUSION
Falta de etiqueta no motor


Não pude vender meu Fusion 2014, pois o carro foi reprovado na vistoria de identificação obrigatória, por causa da falta de uma etiqueta no motor. Pensei que a autorizada Ford em que o adquiri resolveria o problema em poucos dias, mas, para minha surpresa, eles se eximiram de qualquer responsabilidade e disseram que eu teria de me entender com a montadora. Já faz quase um mês que acionei a fabricante e ainda não tenho sequer previsão de quando receberei a tal etiqueta, sem a qual não posso vender o carro.
José Eduardo V. Pontes, CAPITAL

Ford responde: a questão foi solucionada.

O leitor diz que a Ford levou 30 dias para entregar a etiqueta. Ele já havia acertado a compra de um veículo zero-km, oferecendo o Fusion na troca e, diante da demora na regularização do usado, teve de pagar a totalidade do valor do carro novo em dinheiro. Ele reclama também que, quando finalmente conseguiu vender o Fusion, obteve R$ 6.500 a menos que em oferta anterior.


Advogado: a responsabilidade pelo transtorno é da montadora e da concessionária, que têm a obrigação de conferir todos os aspectos relativos à regularidade do produto que põem a venda. Assim, os prejuízos econômicos sofridos pelo leitor, se comprovados, deverão ser indenizados pelas duas empresas, responsáveis solidárias, que poderão ser acionadas por meio do Juizado Especial Cível.

Quer participar? Envie um resumo do problema com seu nome, telefone, endereço com município, RG e CPF para o e-mail: jcarro@estadao.com


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