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BMW fará recall em 24 modelos de motos no Brasil
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BMW fará recall em 24 modelos de motos no Brasil

Motos das linhas F, G, K e R fabricadas entre 1996 e 2008 terão diversos itens verificados e trocados por recall para manter segurança dos ocupantes e evitar acidentes

Redação

19 de jan, 2019 · 5 minutos de leitura.

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F 650 GS de 2008 é um dos vários modelos envolvido em recall
Crédito:Foto: BMW/Divulgação
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A BMW vai fazer um recall em vários modelos de motos. Unidades das linhas F, G, K e R terão diversos componentes verificados e possivelmente substituídos. São motocicletas fabricadas entre 1996 e 2008 de diversos modelos.

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As F 650 GS e CS fabricadas entre 2000 e 2002 serão convocadas para solucionar problemas como perda de eficiência de frenagem. As motos também podem ter desligamento repentino do motor e vazamento de combustível. As motocicletas terão um novo clipe de reforço na balança traseira e um novo relê principal. As motocicletas também ganharão um reparo na flange da bomba de combustível.

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As F 650 GS e GS Dakar de 2006 terão a parte inferior do quadro trocada no recall. O risco é que a peça quebre com a moto estacionada. O problema também pode ocorrer quando piloto e garupa subirem na moto.

As F 800 S e GS e as F 650 GS feitas entre 2006 e 2008 terão uma correção na posição do respiro do tanque. Também terão trocados os elementos de fixação da coroa traseira e verificação do eixo da roda dianteira. O risco é que a roda traseira trave e a moto perca estabilidade direcional.

As G 650 Xchallenge, Xmoto e Xcountry fabricadas entre 2006 e 2008 terão a mangueira de saída do tanque de combustível trocada. A BMW também vai substituir o espaçador da corrente de transmissão final e da pala do amortecedor traseiro das Xchallenge.


Na linha K, as K 1200 R, S, e RS feitas entre 1997 e 2006 terão a bomba de óleo verificada e trocada se necessário. O torque dos parafusos de ajuste dos manetes também será corrigido. Os discos de freios dianteiros também serão trocados, bem como o parafuso banjo.

Linha R tem vários problemas

Já as R 1100 R e S de 1996 a 1998 terão verificados e trocados os chicote do canhão de ignição e chicote elétrico. O amortecedor dianteiro, junta esférica no pedal do freio traseiro serão trocados. O conjunto do distribuidor de combustível também será substituído.

As R 1200 C produzidas entre 1997 e 2000 terão as chapas de apoio e fixação do banco do passageiro trocadas. Os elementos de fixação da mesa superior passarão pelo mesmo processo. Já as R 1150 GS, GS Adventure, RT e RT Rockster feitas entre 1999 e 2003 terão um novo coxim instalado. A BMW ainda vai trocar a roda fônica do ABS. O flexível do freio também será trocado e os cabos de ignição serão reposicionados.


As R 1200 GS e RT de 2004 e 2005 terão a junta da bomba de combustível trocadas. Também ganharão novas coberturas para as polias do cabo do acelerador. O chicote do sensor do ABS dianteiro também será reposicionado.

As HP2 Enduro, fabricadas entre 2005 e 2006, terão os anéis de vedação e espaçamento do sensor do ABS trocados.

Por fim, as R 1200 GS e GS Adventure de 2008 terão o módulo do ABS trocado.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.