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Citroën de leitor tem sucessão de problemas
Defenda-se

Citroën de leitor tem sucessão de problemas

Leitor comprou hatch zero-km e teve que voltar a revenda ao menos quatro vezes para solucionar os defeitos

02 de set, 2015 · 7 minutos de leitura.

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 Citroën de leitor tem sucessão de problemas
DS3 zero-km de leitor sofreu uma série de avarias e ele não se sente confiante no carro maisCITROËN DS3
Sucessãode problemas

Comprei um DS3 e recebi o carro com vários riscos na pintura. Depois de muita dor de cabeça até que fossem feitos os reparos, os sensores do sistema ABS e do controle de estabilidade começaram a acusar falhas, o que exigiu outras três idas à autorizada. Em seguida, pedi a troca do volante, cujo revestimento de couro estava descosturando, e instalaram uma peça de mostruário. Tive de me queixar novamente. Hoje o carro voltou à oficina, com suspeita de superaquecimento do motor, mas pode ser outro erro, já que os sensores deste veículo não são confiáveis. Aliás, estou cada vez menos confiante na hora de rodar com meu Citroën, com medo de outra falha grave.
Walter Kracker, CAPITAL

Citroën responde: o veículo foi imobilizado para troca do sensor de temperatura e devolvido em perfeitas condições.
O leitor confirma a informação.

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Advogado: a aquisição de um carro novo pressupõe tranquilidade, segurança e confiança para o cliente, e não repetidas corridas à concessionária. Nesse contexto, a sucessão de defeitos em curto espaço de tempo pode ensejar o direito à troca do produto, pois configura um cenário de insegurança e incerteza para o consumidor.

HONDA CIVIC
Carro paradopor falta de peças

Durante um trajeto rodoviário, sofri um acidente que danificou a dianteira de meu Civic. Quando a oficina indicada pela seguradora solicitou à Honda as peças necessárias para o conserto, recebeu a informação de que a montadora não tinha em estoque a travessa da suspensão e não havia previsão para que o componente fosse fornecido. Resolvi ligar para a central de atendimento da marca para cobrar providências, e aí começou meu inferno. Foram cinco telefonemas, para quatro funcionários diferentes, e nenhum retorno ou mesmo resposta concreta. Estou me sentindo lesado como consumidor.
Luciano Godoy Gentilini,SERRA NEGRA (SP)


Honda responde: prestamos os esclarecimentos devidos ao cliente. A peça já foi enviada.
O leitor diz que o veículo lhe foi devolvido depois de quatro meses e ele só contou com carro reserva por uma semana, oferecido pela seguradora. Ele ajuizou ação judicial contra a Honda, pedindo indenização por danos morais.

Advogado: o consumidor não é obrigado a aguardar o conserto por prazo indeterminado em razão da falta de peça. A montadora tem o dever, por lei, de manter o mercado abastecido com componentes de reposição. Durante a espera pelo reparo, o cliente deve receber um carro reserva ou ter seus gastos com locomoção ressarcidos pela fabricante faltosa. Em casos em que é submetido a mau atendimento e significativo desgaste e perda de tempo, além da reparação dos prejuízos econômicos, ele pode pedir indenização por dano moral.

FIAT 500
Estalos nacaixa de direção


Comprei um 500 modelo 2014 seminovo, com cerca de 6 mil km de uso e ainda na garantia. Há um mês, surgiram estalos na caixa de direção, primeiro em curvas à esquerda, depois também à direita. Na primeira ida à autorizada, tentaram eliminar o ruído com um ajuste, sem sucesso. Na segunda, nem examinaram meu carro e o gerente já veio dizendo que o ruído era normal e a Fiat não aceitaria o pedido de troca da caixa de direção por não considerar o estalo um problema. Além de o barulho incomodar, temo pela minha segurança. Para piorar, a garantia vence em novembro e, se for necessário trocar o componente, vou acabar tendo de pagar o conserto do meu bolso.
Silvia Lucia de Toledo, CAPITAL

Fiat responde: o veículo da consumidora foi reparado e entregue em perfeitas condições de uso e funcionamento.
A leitora confirma a informação da montadora.

Advogado: diante da reclamação da leitora, caberia à montadora resolver o problema no prazo máximo de 30 dias, até mesmo trocar o veículo, considerando a extensão e gravidade do defeito. Nesses casos, a empresa deve encaminhar uma solução clara e objetiva, sem deixar o cliente em uma situação de incerteza.


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