BELISA FRANGIONE
Composto por radiador, válvula termostática, sensor de temperatura, mangueiras, ventoinha e reservatório de água, o sistema de arrefecimento tem como função manter a temperatura do motor no nível ideal. A manutenção exige cuidados simples. Se não for feita, pode levar à queima das juntas e empenamento de cabeçote e válvulas. O conserto custa cerca de R$ 2 mil.
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O principal é a revisão preventiva, que deve ser realizada, em média, a cada 30 mil km. “Nesse processo são verificados o estado das mangueiras, da válvula termostática e se há ferrugem no reservatório”, diz o diretor do Sindirepa, o sindicato das reparadoras, Sílvio Ricardo Cândido.
Na opinião do conselheiro da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE), Francisco Satkunas, igualmente importante é a verificação do nível do reservatório que, aliás, não leva apenas água. “É uma mistura com um aditivo chamado etilenoglicol. Verifique esse nível pelo menos uma vez por semana.”
Mas atenção: o costume semanal deve ser apenas com a verificação. Se for preciso completar o nível semanalmente, é sinal de que algo está errado.
“Fique de olho se não há vazamentos. A água com aditivo tem uma coloração azulada que facilita sua visualização e possibilita descobrir onde está o defeito”, diz Pedro Scopino, da Auto Mecânica Scopino (3955-2086), na zona norte. Na oficina, a revisão preventiva parte de R$ 200.
A falta da mistura no reservatório ou defeito na ventoinha podem fazer o motor “ferver” e, em casos mais graves, levar à queima da junta do cabeçote.
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Se o motor ferver, o primeiro passo é aguardar de 15 minutos a meia hora até que a temperatura baixe. “Em seguida, coloque água aos poucos e siga para a oficina mecânica mais próxima”, recomenda Denis Marum, da Chevy (3875-7099). Na oficina, na zona oeste, trocar o radiador parte de R$ 120. Para substituir a água do reservatório, são R$ 52.
