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Fiat faz recall por defeito no câmbio de oito modelos
Recall

Fiat faz recall por defeito no câmbio de oito modelos

Fiat convoca Argo, Weekend, Grand Siena, Uno, Mobi, Palio, Strada e Cronos por defeito no câmbio automatizado

Redação

29 de set, 2018 · 2 minutos de leitura.

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câmbio
Câmbio GSR da Fiat sai de linhaq
Crédito:Fiat/Divulgação

A Fiat Chrysler Automóveis Brasil convoca os proprietários dos modelos Argo 1.3, Weekend 1.6, Grand Siena 1.6, Uno 1.3, Mobi 1.0, Palio 1.6, Strada 1.8 e Cronos 1.3. O motivo é um defeito no sensor de seleção de marcha do câmbio automatizado. Esse câmbio, dependendo do modelo recebe o nome comercial de Dualogic ou GSR.

Segundo o comunicado, o sensor pode falhar e, com o veículo em movimento, levar a mudança inesperada de marcha para o ponto motor (neutro). Com isso, pode ocorrer perda de força do motor. Assim, há risco de perda de dirigibilidade do veículo, levando a colisão com possibilidade de danos físicos e materiais aos ocupantes e a terceiros.

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Solução

Para resolver o problema, a Fiat FCA fará a substituição do sensor de seleção das marchas dos modelos envolvidos. O tempo estimado de reparo é de, aproximadamente, uma hora. A Fiat coloca à disposição dos clientes o telefone 0800 707 1000 e o site da marca.

Confira abaixo o ano/modelo, numeração de chassi e quantidade de unidades envolvidas:

VEÍCULO

ANO/MODELO

CHASSIS NÃO SEQ.
(ÚLT. 6 DÍGITOS)

UNIDADES ENVOLVIDAS

Argo 1.3

2018

H10294 a H64699

5.097

Weekend 1.6

2017 e 2018

097241 a 099833

66

Grand Siena
1.6

2017 e 2018

329230 a 341048

567

Uno 1.3

2017 e 2018

796635 a 835113

916

Mobi 1.0

2018

465048 a 547697

2.572

Palio 1.6

2017

192022 a 199837

141

Strada 1.8

2017

152494 a 168706

34

Cronos 1.3

2018 e 2019

000012 a 022737

2.276

 


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.