BELISA FRANGIONE
O índice de reprovação na inspeção veicular ambiental foi de 23,3% entre janeiro e agosto deste ano. O porcentual, que deve crescer até janeiro, quando sai o relatório referente a 2011, é o maior desde o início da aferição, em 2008. Como comparação, o índice para todo o ano de 2009 foi de 20% – os incluem caminhões, ônibus e motos. Os dados são da Controlar, empresa responsável pela inspeção na capital paulista.
Para evitar reprovação, levar o veículo a uma inspeção prévia pode ser uma saída. Mas o serviço só deve ser realizado em oficinas de confiança.
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“A vantagem da pré-inspeção é que ela pode ser realizada onde o motorista quiser”, afirma o professor de Engenharia Mecânica Automobilística da FEI, Edson Esteves.
Diretor da Controlar, Eduardo Rosin, lista alguns itens que devem ser verificados antes da realização do teste oficial. “Além de checar o funcionamento do motor e dos freios e se há vazamento de óleo, é recomendável checar as velas”. Ele lembra que alterações no sistema de escapamento também reprovam.
Em 2011, a Controlar passou a medir o nível de ruídos. Essa etapa, na opinião de Esteves, precisa melhorar. “Deveria haver uma câmara fechada para medir o número de decibéis. Ao ar livre, com outros ruídos ao redor, é impossível ter precisão.”
Se o veículo for reprovado na inspeção o motorista tem 30 dias para providenciar os reparos e refazer a verificação gratuitamente. Em caso de reprovação, é preciso pagar novamente a tarifa de R$ 61,98.
