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Leitor reclama de câmbio do Ford Fiesta
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Leitor reclama de câmbio do Ford Fiesta

Ele diz que reparo da transmissão Powershift, que apresenta trepidação, não tem prazo na autorizada

03 de fev, 2016 · 7 minutos de leitura.

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 Leitor reclama de câmbio do Ford Fiesta

Quando levei meu Fiesta à terceira revisão, relatei que o câmbio automatizado trepidava muito nas partidas e em aclives. Constataram o defeito, mas disseram que o prazo para solução é indeterminado, pois a fábrica não está enviando o kit de embreagem às autorizadas. Na oficina, cerca de 80 carros aguardam as peças, alguns há mais de seis meses. Isso é um absurdo! Por que a Ford promete garantia de três anos, se não supre o mercado de peças para casos de defeito? Na internet, há vários relatos parecidos com o meu.
Antonio Vellasco Filho, CAPITAL

Ford responde: entramos em contato com o cliente, mas ele informou que não dispõe mais do veículo mencionado.

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O leitor diz que passou um mês esperando a montadora solucionar o problema. Depois, desistiu e trocou o carro por um modelo novo de outra marca. Ele alega que teve prejuízo financeiro com a transação.

Advogado: se o leitor teve de vender o carro por falta de reparo e sofreu prejuízo financeiro, pode pedir na Justiça que a montadora lhe indenize, já que tal perda foi causada pela conduta da empresa. Vale lembrar que o consumidor não é obrigado a esperar mais de 30 dias pelo reparo. Se o conserto definitivo não for feito no prazo legal, ele ganha o direito de exigir a troca do veículo.

Leia outras queixas publicadas nesta semana na coluna Defenda-se


HYUNDAI iX35
Pane na estrada aos 100 km de uso

Comprei um iX35 novo e, na semana seguinte, com apenas 100 km rodados, o carro começou a perder força e surgiu uma fumaça escura do escapamento. A partir daí, como não passava de 30 km/h e fazia um forte barulho, tive de parar no acostamento da rodovia. Na autorizada, diagnosticaram problema no catalisador e prometeram devolver o veículo reparado em três dias. Depois, pediram mais uma semana de prazo e me ofereceram um carro reserva. A nova data chegou, mas não cumpriram o combinado, nem me informaram nova previsão de entrega.
Liliana Maria Almeida, CAPITAL

Hyundai responde: a cliente recebeu o suporte necessário e a questão foi solucionada.


A leitora diz que recebeu o veículo de volta dentro do prazo legal de 30 dias e que, a partir da segunda semana de espera, usou um carro alugado pela concessionária. Mas as despesas de táxi que teve na primeira semana não foram reembolsadas. Ela critica o tratamento pouco atencioso dado pela marca, que descumpriu os prazos prometidos e nunca entrava em contato para dar informações.

Advogado: embora a montadora tenha até 30 dias para realizar o reparo, se prometeu entregar o carro em determinado dia e não cumpriu a palavra, o consumidor pode pedir o reembolso das despesas geradas com transporte após essa data.

CHEVROLET S10
Perda de carga da bateria


Comprei uma S10 nova em 2012 e, no ano seguinte, ocorreu um problema de perda de carga da bateria. Pensei que poderia ter esquecido algum acessório ligado e acionei o socorro da minha seguradora, que aplicou uma recarga e, aparentemente, solucionou o problema. Tempos depois, após o vencimento da garantia de fábrica, a pane se repetiu e, dessa vez, a bateria não reteve a carga aplicada. Na loja em que comprei a peça nova o vendedor disse que tem atendido vários donos de S10 e que o modelo tem um defeito de fábrica no alternador, que gera energia em excesso, provocando a “secagem” da bateria. Um consultor da autorizada confirmou essas informações. Não seria o caso de um recall para troca dessa peça?
João Tomaz de A. Neto,GOIÂNIA (GO)

Chevrolet responde: o caso foi solucionado com o cliente.

O leitor disse que voltou à autorizada, onde fizeram uma vistoria na bateria e concluíram que não era preciso trocá-la. Ele vai acompanhar o comportamento do carro nos próximos meses.


Advogado: a empresa só está obrigada a realizar recall em caso de problema que acarrete risco à segurança ou integridade física dos ocupantes do veículo. No caso concreto, para não arcar com o ônus da troca da bateria, a marca teria de demonstrar que não houve defeito, mas sim o desgaste natural da peça.

Quer participar? Envie um resumo do problema com seu nome, telefone, endereço com município, RG e CPF para o e-mail: jcarro@estadao.com


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.