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Maserati chama Ghibli e Quattroporte para recall
Recall

Maserati chama Ghibli e Quattroporte para recall

Terceiro recall do ano envolvendo modelos irá corrigir problema na fixação das rodas traseiras que pode causar acidentes

23 de ago, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Maserati chama Ghibli e Quattroporte para recall
Maserati Ghibli

A Maserati está chamando os proprietários de 40 unidades vendidas no Brasil dos Ghibli e Quattroporte fabricados entre fevereiro de 2013 e setembro de 2015, que compreendem modelos 2014 a 2016, para um novo recall. O problema está na montagem do cubo das rodas traseiras, que pode afrouxar e em casos extremos, soltar a roda.

O recall afeta unidades dos dois carros no mundo todo, que podem se envolver em acidentes caso as rodas traseiras fiquem soltas. A Maserati está entrando em contato com todos os proprietários para agendar a verificação e troca dos componentes afetados gratuitamente.

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Esse é o terceiro recall envolvendo os dois modelos apenas em 2016. Antes, os Quattroporte foram convocados para resolver um problema na fiação entre alternador e motor de arranque, e para corrigir a fixação do tapete do assoalho do motorista, que poderia se soltar e prender junto ao acelerador.

Um quarto recall da marca já está em andamento no exterior e envolve o seletor do câmbio automático, que pode confundir os usuários e não estar na posição Park quando deveria. Desta forma, motorista e passageiros poderiam sair do carro sem que ele esteja imobilizado, levando a possíveis acidentes. O problema é o mesmo ocorrido em vários modelos de Chrysler e Dodge, que usavam sistema semelhante no câmbio. A marca irá reconfigurar o sistema eletrônico para que avise de forma mais eficiente ao motorista que o Park não está engrenado caso alguma porta do carro seja aberta. Esta chamada, no entanto, ainda não foi feita no Brasil.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.