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Mercedes-Benz Classe B sem brilho entre os usados
Legislação

Mercedes-Benz Classe B sem brilho entre os usados

Perto da chegada ao País de sua nova geração, é possível encontrar o modelo usado com preços atraentes. Segundo revendedores, o carro tem revenda demorada, por ser "de nicho"

29 de set, 2012 · 5 minutos de leitura.

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 Mercedes-Benz Classe B sem brilho entre os usados

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO

Espécie de versão “anabolizada” do Classe A, o Mercedes-Benz Classe B surgiu em 2006 como opção familiar da marca alemã. Perto da chegada ao País de sua nova geração, é possível encontrar, em lojas da capital, o modelo usado com preços atraentes. Segundo revendedores, o carro tem revenda demorada, por ser “de nicho”.

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Na Plaza Motors (3676-1010), na zona oeste, há duas unidades da versão B200 Turbo (leia mais abaixo), ano 2008, a R$ 56.890, uma na cor prata e outra preta. São R$ 11.320 abaixo da cotação publicada no Jornal do Carro da quarta-feira passada.

Os dois carros estão na loja há cerca de 15 dias. Conforme o vendedor Gustavo Lacerda, negociar esse Mercedes pode demorar “uns três meses.”

Da opção de entrada B170 há uma ano 2009, prata, oferecida na Doricar (2901-0002), zona norte, por R$ 47.500. Este é o primeiro Classe B à venda na loja e está no estoque há cerca de duas semanas, de acordo com o gerente Maurício de Oliveira. “Não está caro, mas a procura até agora tem sido baixa”, diz.


Como o número de ofertas é pequeno, não há cotação para essa versão na pesquisa do JC.

Da B180, última configuração oferecida no País, há uma preta, ano 2010, a R$ 67.900 na S3 Automóveis (3722-3300), também na zona oeste. De série ela tem ar-condicionado, air bag duplo, freios ABS, controle de tração e tocador de CDs e MP3. Essa é outra que não figura na cotação semanal do jornal.

No Brasil – O Classe B foi lançado no País no início de 2006 na versão B200. Tem motor quatro-cilindros 2.0 de 136 cv e câmbio CVT (relações continuamente variáveis). Um ano depois chegou a versão B200 Turbo, com potência de 193 cv. O câmbio é o mesmo. Essa configuração deixou de ser vendida aqui em 2011.


Ainda em 2007 chegou a opção de entrada B170. Tem propulsor quatro-cilindros de 1,7 litro e 116 cv – pouco para os mais de 1.300 quilos de peso do carro.

Em 2009, a versão de entrada passou a ser a B180, mas não houve alterações mecânicas. Continuou à venda até este ano.

O melhor período do Classe B no mercado brasileiro foi 2010, quando os emplacamentos somaram 1.084 unidades.
A nova geração, que começa a ser vendida em outubro, mantém o apelo familiar. Mas o motor agora é o 1.6 turbo de 156 cv.


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