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Mini Countryman JCW é familiar de coração nervoso
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Mini Countryman JCW é familiar de coração nervoso

Versão (ainda) mais esportiva do Mini Countryman, JCW é atrevido, mas com um quê de racionalidade

José Antonio Leme

09 de ago, 2017 · 4 minutos de leitura.

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Mini Countryman JCW
Crédito:Faixas pretas são a marca característica das versões John Cooper Works (JCW) dos Mini. Foto: Mini

Há um momento na vida em que a família cresce e as prioridades mudam, mas nem por isso o desejo por carros esportivos desaparece. É nessa intersecção entre razão e emoção que vive o Mini Countryman John Cooper Works (JCW), versão esportiva do modelo familiar da Mini que chega às lojas do País em novembro – seu preço ainda não foi definido.

De série, o modelo traz faróis Full-LEDs, câmera de ré, ar-condicionado digital de duas zonas e sensores de chuva, crepuscular e de obstáculo na traseira. Há ainda central multimídia com tela sensível ao toque de 8,8 polegadas – com navegador GPS –, sistema de áudio premium Harman-Kardon, além de teto solar panorâmico, entre outros mimos.

São exclusivos do Countryman JCW os bancos esportivos com laterais altas, as rodas de 19 polegadas, as faixas cruzando a carroceria e o logotipo da versão na grade, tampa do porta-malas e laterais.

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Em relação ao Countryman normal, a pimenta extra veio com a adoção do motor 2.0 turbo, que rende 231 cv e 35,6 mkgf, associado a um câmbio automático de oito marchas com controle de largada. A tração integral, com a maior parte da força entregue às rodas da frente, foi mantida.

Esse conjunto faz o Countryman ter seu melhor rendimento como um carro familiar e entrega uma esportividade comedida, mas suficiente para empolgar quem guia. Isso ocorre principalmente ao se optar pelas trocas manuais pelas aletas no volante ou na alavanca.


Nessa versão, a Mini manteve os modos de condução econômico e normal, além do esportivo, no qual a resposta da direção elétrica e do acelerador ficam mais rápidas.

Em relação à geração anterior, a suspensão está ainda bastante firme, mas não a ponto de maltratar os ocupantes.

O carro, que cresceu 20 centímetros ante seu antecessor, tem 450 litros de porta-malas e leva com conforto quatro adultos. Mesmo na versão JCW, ele manteve a posição de guiar elevada, decepcionando quem gosta de se sentir mais próximo do chão.


Por dentro, a ergonomia é exemplar e os comandos estão à mão. O interior bem acabado traz uma mescla de couro e Alcântara no revestimento, dando ao acabamento um toque diferente, incrementado por detalhes vermelhos.

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