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Leitor aponta defeitos de fábrica em Chery Celer com 2.700 km rodados
Defenda-se

Leitor aponta defeitos de fábrica em Chery Celer com 2.700 km rodados

Problemas de acabamento foram relatados à concessionária, mas oficina terceirizada por ela apenas piorou a situação

03 de ago, 2016 · 8 minutos de leitura.

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 Leitor aponta defeitos de fábrica em Chery Celer com 2.700 km rodados
Leitor diz que autorizada terceirizou reparos de seu Celer e a oficina só agravou os defeitos

Meu Celer tem 2.700 km rodados e veio de fábrica com vários defeitos. Reclamei à concessionária, mas a oficina terceirizada que executou os serviços acabou causando mais problemas. Para solucionar a falta de brilho dos espelhos retrovisores, riscaram a lente da peça do lado esquerdo. Para trocar o tecido do banco do motorista, que estava desfiando, desmontaram o componente, quebraram o reclinador e agora a espuma do assento está cedendo. A porta do motorista estava pesada para abrir e fechar; na hora de retirar a guarnição da borracha, quebraram as três buchas de plástico que a sustentavam. Venho cobrando da montadora uma solução para os problemas há mais de seis meses, sem retorno.
Maércio R. L Martino, CAPITAL

Chery responde: trocaremos as peças necessárias em cortesia.

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O leitor confirma que os problemas foram resolvidos, mas frisa que as peças não foram trocadas “em cortesia”, como uma benesse da montadora, e sim em garantia, dentro da cobertura de fábrica que está em vigor.

Advogado: a lei assegura à empresa o direito de reparar o produto em até 30 dias. Findo o prazo, o consumidor pode se negar a receber o carro de volta e exigir sua troca ou o cancelamento da compra. O reparo sem ônus só não é devido em caso de desgaste natural dos componentes ou culpa exclusiva do cliente pelos defeitos apontados.

Veja outros casos publicados nesta semana na coluna Defenda-se


CITROËN C4 LOUNGE
Problemas precoces

Com apenas 22 mil km rodados, meu C4 Lounge apresenta vibração em retomadas de velocidade, estalos no suporte do cinto de segurança, barulho de ferro solto na parte traseira, vazamento de óleo e trancos no câmbio automático nas passagens entre quarta, quinta e sexta marchas. Depois de mais de dez tentativas frustradas, finalmente consegui agendar uma verificação para o carro. Uma semana depois, como ainda não havia recebido qualquer retorno, tentei falar com alguém da concessionária. Fiz mais de 20 ligações, sem sucesso. Um veículo com essa quilometragem não deveria ter todos esses problemas, até porque rodou menos de 2 mil km desde a última revisão.
Fabiano de C. Perbeils, CAPITAL

Citroën responde: analisamos o veículo e constatamos a necessidade de substituição de diversos componentes. O cliente irá à autorizada para fazer teste de rodagem e confirmar o sucesso dos reparos.


O leitor diz que, na concessionária, danificaram a lataria do carro e não solucionaram o problema da vibração nas retomadas de velocidade, o que o forçou a voltar novamente à oficina para realizar novos reparos. Um mês depois, a vibração reapareceu. O cliente então levou o veículo a uma autorizada diferente, mas o problema de vibração persiste.

Advogado: se for comprovado, por laudo feito em oficina independente, que o defeito permanece mesmo após o reparo, o consumidor pode pleitear a troca do carro, pois a empresa não pode impor o uso de um produto que permanece defeituoso. Uma solução alternativa é realizar o reparo em oficina idônea e pedir à montadora o ressarcimento dessa despesa.

CHEVROLET ONIX
Carro parado por falta de peças


Meu veículo está parado na concessionária há dez dias, aguardando a chegada de um chicote do kit multimídia. O gerente disse que a peça está em falta, sem previsão de chegada, e pediu que eu retirasse o carro, o que recusei. Afinal, trata-se de um modelo em linha no mercado e, portanto, a falta do componente é inadmissível. Fiz três contatos com a central de atendimento da GM e, em todos, prometeram retornar a ligação, o que não ocorreu. Caso não forneçam o chicote, quero receber um carro novo e sem defeitos.
Osvaldo Sadao Simoda, CAPITAL

Chevrolet responde: o caso foi solucionado.

O leitor diz que só recebeu o carro de volta dois meses depois. Durante o período, ele e a mulher tiveram de dividir o uso de outro veículo da casa.


Advogado: o leitor tem direito de ser reembolsado em relação aos gastos com sua locomoção durante o período em que o carro esteve imobilizado à espera da peça. Outros prejuízos, se comprovados, também deverão ser ressarcidos.

Quer participar? Envie um resumo do problema com seu nome completo, telefone, endereço com município, RG e CPF para o e-mail: jcarro@estadao.com


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