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Ford vai lançar nova geração da Courier

Nova picape intermediária entre as compactas e as médias da Ford vai trazer de volta o nome Courier ao mercado

Diego Ortiz

15 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Ford Ranger Raptor
Crédito: Crédito: Ford/Divulgação

A Ford Courier foi lançada no Brasil em 1997 nas versões L, CXL e Si. Vinha de base com um motor 1.3 de diminutos 60 cv. Mas o que ela não tinha de moderna, compensava com uma absurda robustez (há unidades dela rodando em trabalho pesado até hoje) e com a maior caçamba da categoria. Para se ter uma ideia, ela pesava 1.045 kg e podia levar 750 kg.

Agora, seis anos após o fim da produção, a Ford vai trazer de volta o nome Courier para uma de suas picapes. Ela será a nova intermediária entre as compactas e as médias, para rivalizar com a Ford Toro, Renault Oroch e a vindoura Volkswagen Tarok.

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A Courier será baseada na nova Ranger da foto (em versão Raptor) e usará a plataforma C2, que é a do novo Focus. Havia uma expectativa dela já ser fruto de recém assinada parceria da Volkswagen com a Ford e compartilhar tudo com a Tarok. Mas não. Ela terá vida própria porque será lançada ainda em 2021, ou seja, o projeto já está pronto. Inclusive, rodando em testes.

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Esta picape não será produzida no Brasil. Segundo fontes, a Ford está enxugando suas atividades operacionais no País e este investimento não está previsto para cá. Prova disso é o fechamento da fábrica de São Bernando do Campo e a demissão de 700 pessoas em Camaçari. A nova Courier vai “sobrar” mesmo para o México, para abastecer também os Estados Unidos.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.