Primeira Classe

T-Cross já está entre os 5 mais vendidos

T-Cross entra para o clube dos SUVs compactos mais emplacados

Rafaela Borges

21 de jun, 2019 · 4 minutos de leitura.

Volkswagen T-Cross" >
Volkswagen T-Cross
Crédito: Divulgação

A escalada do T-Cross no ranking de vendas está bem impressionante. Em seu terceiro mês cheio de vendas, o modelo da Volkswagen já deixou o EcoSport para trás.

Com isso, entrou na lista dos cinco mais vendidos de seu segmento, o de SUVs compactos. Considerando toda a categoria de utilitários-esportivos, ele é sexto colocado.

Isso porque na lista há também o Compass, que é um SUV médio. O Jeep é o segundo mais vendido do segmento geral de utilitários-esportivos.

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Escalada do T-Cross e ranking de SUVs

O T-Cross vem aparecendo na lista dos “cinco mais” dos SUVs compactos desde o início do mês de junho. Além disso, considerando apenas os carros de passeio (sem picapes e vans), ele já é o 19º carro mais vendido do País.

Os dados são os aferidos de 1º a 20 de junho, e foram divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

 


Vídeo relacionado: Teste e todos os detalhes do T-Cross 1.0

 


No período, o T-Cross somou 1.824 emplacamentos. Ele se aproxima do quarto colocado entre os SUVs compactos, HR-V. O Honda teve 2.549 exemplares vendidos.

O VW, nesses dez dias, não conseguirá ultrapassar o HR-V. Porém, para o próximo mês, já dá para imaginar uma briga mais acirrada.

O que mais impressiona no desempenho do T-Cross é o fato de ele não ter versão específica para PCD. Entre os SUVs compactos mais vendidos, apenas ele e o HR-V não contam com essa opção (com preço em torno de R$ 70 mil).


O T-Cross mais barato, com câmbio manual, sai por cerca de R$ 85 mil.

Briga acirrada na ponta

O Renegade continua na liderança do segmento de SUVs, com exatos 3.200 emplacamentos de 1º a 20 de junho. Não é uma ampla vantagem para o segundo utilitário compacto mais vendido, o Creta, com 3.052.

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Bem colado no Creta está o terceiro colocado, Kicks. O Nissan registrou 2.965 unidades emplacadas no período.

Considerando todo o segmento de SUVs, o médio Compass é o segundo mais vendido no período. E está bem próximo do irmão Renegade, já que somou 3.159 exemplares emplacados.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”