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Porsche 911 Carrera RS 1973 premiado está à venda
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Porsche 911 Carrera RS 1973 premiado está à venda

Porsche 911 Carrera RS 1973 foi totalmente restaurado entre 2013 e 2015 e já ganhou um prêmio de carros antigos na Califórnia, Estados Unidos

Redação

24 de jun, 2019 · 3 minutos de leitura.

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carrera
Porsche 911 Carrera RS3
Crédito:Bring A Trailer/Divulgação

Comprar um Porsche 911 raro e premiado como um Carrera RS 2.7 de 1973 certamente não é barato. Mas para aqueles que estão atrás de uma dessas belezas, um está atualmente à venda no Bring A Trailer.

Até o momento, o carro tinha uma oferta atual mais alta de US$ 430 mil, faltando nove dias para o leilão. Não há surpresa, já que outros exemplares em condições semelhantes foram vendidos por mais de US$ 1 milhão nos últimos anos.

Este carro tem pintura Grand Prix White com acabamento exterior azul. Foi comprado pelo atual proprietário em 2013. E passou por uma completa restauração até 2015, durante o qual seu motor de seis litros de 2,7 litros foi reconstruído.

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Interior do Carrera também foi restaurado

O exterior foi repintado e o interior foi revitalizado. Em 2017, foi exibido no The Quail Motorsports Gathering. No ano seguinte, ganhou o primeiro lugar no Carmel Concours 2018. Está sendo vendido com um Certificado de Autenticidade da Porsche. Registros de reformas, manual de fábrica e um título da Califórnia vão junto.

A Porsche construiu o Carrera RS 2.7 para atender aos requisitos de homologação da classe do Grupo 4 de corridas. O fabricante alemão precisava construir 500 exemplares, mas acabou construindo 1.580, dos quais aproximadamente 1.300 estavam no padrão “Touring” como este.

Os preços do 2,7 RS subiram vertiginosamente nos últimos anos. Em 2015, foi eleito um dos veículos de maior valorização da última década, com os preços subindo quase 700% de 2004 a 2014.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”