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‘Ferrari’ de ‘Vanilla Sky’ está à venda
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‘Ferrari’ de ‘Vanilla Sky’ está à venda

Réplica de Ferrari guiada por Tom Cruise será leiloada na Califórnia

Redação

11 de jul, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Réplica Ferrari Vanilla Sky
Réplica usada em 'Vanilla Sky'
Crédito:Divulgação

A “Ferrari” do filme “Vanilla Sky”, de 2001, será leiloada em meados de agosto. O nome da marca aparece entre aspas porque o carro, na verdade, não é uma Ferrari.

Trata-se de uma réplica do raríssimo 250 GTO. De Ferrari, no entanto, o modelo só tem os logos e a “imitação” do desenho.

O motor é de Corvette. O chassi, por sua vez, é de Nissan.

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O carro estará disponível em um leilão durante a semana de carros e concurso de elegância de Monterrey, na Califórnia, EUA. O evento ocorrerá entre os dias 9 e 18 de agosto.

Detalhes sobre a réplica da Ferrari

A réplica da 250 GTO está anunciada no site da empresa de leilões Mecum. Sua venda ocorrerá na série de leilões que a companhia promove de 15 a 17 de agosto, em Monterrey.

A Mecum chama o modelo de Alpha One Coupé, e informa que ele é de 1962. No entanto, não há expectativa de lance inicial.


 

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De acordo com a Mecum, junto com essa réplica da Ferrari o comprador receberá também uma foto autografada de Tom Cruise e Penélope Cruz, co-estrela de “Vanilla Sky”.

Haverá ainda materiais sobre o filme fornecidos pela Paramount. Conforme a Mecum, o motor do carro é um V8 e a transmissão também é da Chevrolet.

Releitura à americana

“Vanilla Sky”, dirigido por Cameron Crowe, é um filme sobre sonhos, idealizações e como eles interferem na realidade. O milionário órfão David (Cruise) tem uma vida invejada por todos a seu redor – o conselho de sua empresa e seu melhor amigo estão nesse grupo.


Porém, ele vê sua vida mudar ao se apaixonar à primeira vista pela bailarina Sofia (Cruz) e, por causa disso, ser vítima de um acidente provocado por uma ex-namorada ciumenta, Julie Gianni (Cameron Diaz).

A réplica da Ferrari é o carro de Cruise, com o qual ele desfila pelas ruas de Nova York, onde reside.

“Vanilla Sky” é uma releitura à americana do filme espanhol “Abre los Ojos” (cujo título no Brasil é “Preso na Escuridão”), de 1997.


Curiosamente, no filme espanhol Sofia também foi interpretada por Penélope Cruz. A direção dessa versão é de Alejandro Amenábar.

Em “Vanilla Sky”, um dos destaques é a trilha sonora, com música original composta e interpretada por Paul McCartney.

 


Vídeo: O maior especialista em Variant e TL do Brasil

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”