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Harley-Davidson Fat Boy ganha versão de Lego
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Harley-Davidson Fat Boy ganha versão de Lego

Kit da Lego tem 1.023 peças e começará a ser vendido nos Estados Unidos em agosto pelo equivalente a R$ 390

Redação

16 de jul, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Fat Boy da Lego tem peças móveis e grande atenção a detalhes
Crédito:Foto: Lego/Divulgação
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A Lego finalmente voltou suas atenções para as motocicletas com um kit de montagem da Harley-Davidson Softail Fat Boy. A novidade é da linha Creator Expert, que tem modelos memoráveis como Ford Mustang e o Aston Martin DB5 de James Bond. A gama é menos complexa e mais barata que a gama Technic, que também tem veículos.

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São 1.023 peças que formam a motocicleta. Montada, a Fat Boy da Lego tem 20 centímetros de altura, 33 de comprimento e 18 de largura. As vendas nos Estados Unidos começam em 1 de agosto, mas membros do programa Lego VIP poderão comprar a partir do próximo dia 17 de julho.

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Foto: Lego/Divulgação

A atenção com detalhes é grande, e o modelo reproduz itens como os discos de freio sólidos e o motor V-twin da moto de verdade. O propulsor tem até pistões móveis. Eles estão ligados à roda traseira por uma correia. Quando o modelo é movimentado, os pistões se mexem junto com a roda.

Peças móveis

As alavancas de freio e embreagem são móveis, bem como o pedal do câmbio. O guidom também se movimenta lateralmente como na moto real. Pequenos adesivos da Harley-Davidson também fazem parte do pacote.


O conjunto é direcionado para adolescentes a partir dos 16 anos e vai custar US$ 99,99, cerca de R$ 390 em conversão direta. Uma Fat Boy de verdade custa US$ 19.049, no Brasil, sai por R$ 72.900.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”