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Toyota Yaris 2020 ganha Android Auto e Apple CarPlay
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Toyota Yaris 2020 ganha Android Auto e Apple CarPlay

Sistemas estão disponíveis a partir da versão XL Plus Tech do Yaris 2020; atualização para a linha 2019 custa R$ 429,99

Redação

12 de ago, 2019 · 4 minutos de leitura.

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yaris 2020
YARIS X-WAY 2020
Crédito:TOYOTA/DIVULGAÇÃO

A Toyota lançou a linha 2020 do Yaris e Yaris sedã. O hatch compacto premium tem como principal novidade a adoção de integração da central multimídia a smartphones com Android Auto ou Apple CarPlay.

Essa opção está disponível apenas a partir das versões intermediárias XL Plus Tech. Quem já for proprietário de um Yaris XL Plus Tech em diante, da linha 2019, poderá atualizar o sistema da central multimídia nas concessionárias por R$ 429,99. Nas centrais compatíveis, além da atualização do programa será instalado um microfone para uso em controle de voz.

Segundo a Toyota, a atualização leva cerca de uma hora para ser realizada. Com essa nova função é possível espelhar aplicativos como Waze e Spotify direto na tela da central multimídia.

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yaris 2020
TOYOTA/DIVULGAÇÃO
Yaris X-Way tem pintura dois tons

A linha 2020 do Yaris também tem novidades na versão aventureira, a X-Way. O modelo passa a ser oferecido com pintura em dois tons. São três opções de combinação: preto e branco, preto e vermelho e preto e cinza. Outra alteração são as rodas que tinha pintura preta e agora são diamantadas.

De série o Yaris, desde a versão de entrada XL manual, traz computador de bordo, volante multifuncional, controles de estabilidade e tração e assistente de partida em rampa. Há ainda direção com assistência elétrica, ar-condicionado e faróis com regulagem elétrica.


yaris 2020
TOYOTA/DIVULGAÇÃO
Motorização foi mantido no Yaris 2020

A Toyota manteve sem alterações as motorizações disponíveis para o Yaris e Yaris sedã. Para as versões mais em conta é o 1.3 flexível de até 101 cv a 5.600 rpm e 12,9 mkgf a 4.000 rpm. Com esse propulsor há a opção de câmbio manual de seis marchas ou automático CVT.

O 1.5, também flexível, rende até 110 cv a 5.600 rpm e 14,9 mkgf a 4.000 rpm está disponível nas versões mais caras do hatch e também é a única opção no Yaris sedã. Nesse caso, a transmissão é sempre o automático CVT. Ele simula sete velocidades.


yaris 2020
TOYOTA/DIVULGAÇÃO

 

CONFIRA OS PREÇOS DA LINHA YARIS 2020:


YARIS HATCHBACK

1.5L

 

XLS

CVT

R$ 83.990,00

X-WAY

R$ 81.990,00

XS

R$ 77.990,00

1.3L

 

XL Plus Tech

R$ 71.990,00

XL

CVT

R$ 68.590,00*

MT

R$ 66.490,00*

YARIS SEDÃ

 

 

1.5L

 

 

XLS

CVT

R$ 85.990,00

XS

R$ 80.990,00

XL Plus Tech

R$ 75.190,00

XL

R$ 69.990,00*

MT

R$ 68.490,00*

5 MOTIVOS PARA COMPRAR O YARIS E 5 PARA NÃO COMPRAR:

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”