Primeira Classe

Teste: fotos de viagem com o Galaxy S10+

Novos recursos do Samsung Galaxy S10+ são bom aliados na produção de imagens de viagens

Rafaela Borges

03 de set, 2019 · 10 minutos de leitura.

Florença Samsung Galaxy S10+" >
Cores incríveis para paisagem a partir da Ponte Vecchio, em Florença
Crédito: Fotos: Rafaela Borges

Eu sou proprietária de modelos da linha Galaxy S da Samsung desde a geração 3. Além desta, tive a quinta, a sétima e hoje possuo a nona (na versão convencional, não a Plus). Na preparação de uma viagem na qual produziria vídeos e muitas fotos de road trip, carros, paisagens e hotéis, aceitei fazer o teste do novo Galaxy S10+, topo da linha S.

O mais legal é que, em meu perfil no Instagram, por meio do Stories, fui pedindo a participação dos seguidores, que deram feedback sobre o que estavam achando, além de sugestões. Adoro essa interação.

Vou começar falando sobre o que não gostei. O mecanismo de disparo das câmeras dianteiras (agora são duas) ainda é tão falho quanto no Galaxy S9. Seja por comando de mão, ou de voz, ele funciona quando quer. Algo que é bastante irritante.

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Além disso, para se usar o mecanismo de estabilização da imagem em vídeos (reduz consideravelmente a tremedeira), não é possível aumentar ou reduzir o zoom. Isso acaba limitando a amplitude da imagem, impossibilitando, por exemplo, o enquadramento de um prédio inteiro.

Foco dinâmico com efeito para dar romantismo à imagem do Classe C Cabriolet, da Mercedes-Benz

 


Do que gostei? Bem, de muitas coisas. Principalmente dos novos recursos do Galaxy S10+, na comparação com o S9. Vou listar tudo abaixo, mas já antecipo a conclusão.

O celular da Samsung é um dos melhores companheiros que você pode levar para deixar suas lembranças mais belas. E personalizadas. Vamos aos principais pontos.

 


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Selfies com o Samsung Galaxy S10+

Sempre achei a câmera dianteira do iPhone melhor que a dos Galaxy S. Com as duas colocadas no Galaxy S10+, mudo de opinião. Elas produzem fotos incríveis, reproduzindo com fidelidade não apenas o rosto, mas o entorno. As paisagens ficam bonitas – no S9, ficam um pouco distorcidas.


Três câmeras

O destaque, no entanto, fica para as três câmeras traseiras. Há a normal, a de superzoom e a ultra-wilde. A terceira é a mais útil em viagens.

Coliseu sem muvuca com ultra-wide

 


Sabe quando você está tentando tirar uma foto do Duomo de Florença, ou do Coliseu, ou ainda do London Eye? Há sempre dezenas (ou centenas) de pessoas em volta atrapalhando, certo? Afinal, estamos falando de alguns dos pontos mais turísticos da Europa.

Com a câmera ultra-wide, você pode ficar bem próximo ao ponto turístico, eliminando todas as pessoas no entorno, e ainda assim captar todo o objeto. Mesmo que seja um imenso palácio.


A principal praça de Montepulciano por completo

 

Mas você não poderia fazer isso mantendo a distância e acionando o zoom convencional? Sim, mas neste caso a foto perde qualidade. Com a ultra-wide, não perde. É altíssima a fidelidade.

O lado negativo? Dependendo do ângulo, essa câmera pode deformar um pouco pessoas em paisagens. Principalmente se elas estiverem muito próximas. À distância, a qualidade no retrato de pessoas fica bom.


Fotografei todo o Palácio Vecchio posicionada logo abaixo dele (Florença, Itália)

 

Já a câmera de super zoom aproxima objetos e pessoas com qualidade muito superior à de um zoom normal.


Buckingham em um amplo contexto (Londres)

 


Belo jogo de luzes para a fachada do Mandarin Oriental Hyde Park (Knightsbridge, Londres)

 

Modo noturno

O modo noturno é para retratar um local à noite sem os constantes “estouros” dos flashes. Ele proporciona alta qualidade e dá cores incríveis à paisagem. Nele, também dá pra usar a câmera ultra-wide e a convencional.


Céu impressionante e exclusivo na noite, sobre a Catedral de Arezzo (Itália)

 

No modo noturno, é preciso segurar firme o telefone na hora de acionar o disparador. Sem que você perceba, a função produz dezenas de fotos, para entregar, no resultado final, a imagem perfeita.

Porém, é bom apenas para a estática. Pessoas aparecem deformadas. Por que? Pessoas têm dificuldade de permanecerem absolutamente estáticas. Por isso, no casamento das diversas fotos do mesmo ponto, acabam ficando com suas imagens distorcidas.


O céu volta a se destacar em um dos cenários do filme ‘A Vida é Bela’ (Arezzo, Itália)

 

Efeitos do foco dinâmico

Foi a função que mais gostei, pois permite produzir fotos únicas, autorais. São quatro efeitos, que distorcem o entorno do objeto ou pessoa em foco. Dá para dar um aspecto vintage, ou de movimento, ao entorno.


As águas do Tâmisa em ‘movimento’ sob uma Tower Bridge estilizada

 

Funciona melhor com objetos e pessoas a no máximo 1,5 metro da câmera. Exemplos: selfie no Hyde Park, em Londres, ou foco nas máscaras de Veneza sobre a Ponte Vecchio.


 

Máscaras em Florença com o rio Arno ao fundo


Porém, a medida que você vai aprendendo a usar, consegue também criar cenários incríveis a partir de pontos mais distantes. Exemplos: sensação de movimento às águas do Tâmisa, sob a Tower Bridge, ou visual vintage para a Torre de Pisa.

Leitura vintage para a Torre de Pisa

 


Instagram

A Samsung fez uma parceria com o Instagram e criou uma entrada direta para produção de Stories do app. Se estiver logado no Insta, abra a câmera. Um dos modos será o Instagram.

Toda a Fontana di Trevi retratada com a câmera ultra-wide

 


Você então produz vídeos na própria câmera do Galaxy S10+, usando todos os seus recursos (como efeitos de luz e amplitude). Além disso, consegue postar direto essas imagens no Insta, sem precisar abrir o app.

O resultado: imagens mais nítidas e muito menos tremidas. Dá ainda para usar os recursos do próprio IG neste modo da câmera do Galaxy S10+.


Londres vintage com efeito do foco dinâmico

 

Bem, pessoal, é isso. Vocês podem conferir os resultados práticos desse teste em meu perfil no Instagram. Aos poucos, vou colocando tudo nos destaques. E, em breve, vou postar diversos vídeos editados em meu IGTV.


Notting Hill retrô (foco dinâmico)

 

 

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.