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BMW X5 M50i de 530 cv chega ao País por R$ 628.950
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BMW X5 M50i de 530 cv chega ao País por R$ 628.950

Versão 'semiesportiva' do SUV chega ao País com V8 4.4 biturbo que rende 530 cv e 76,3 mkgf e visual mais esportivo

Redação

23 de jun, 2020 · 4 minutos de leitura.

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x5 m50i
BMW X5 M50I
Crédito:BMW

A BMW iniciou as vendas de uma nova versão do X5 no Brasil. O X5 M50i é a versão intermediária em termos de esportividade da divisão M. Fabricado em Spartanburg (EUA) como todos os SUVs companhia, ele desembarca aqui em regime de pré-venda por R$ 628.950. Ele também estreia o canal da vendas da BMW pelo Facebook Shopping. O cliente faz todo o pedido pela loja virtual na rede social e recebe então um contato da concessionária para finalizar a compra presencialmente.

Em termos de visual, as novidades do X5 M50i estão nos novos para-choques. O dianteiro tem maiores entradas de ar e na traseira há novas saídas de escapamento integradas à peça. Na parte inferior há um protetor contra detritos na cor cinza fosca. O sistema de escape é o esportivo da divisão M com membranas que alteram a “potência” do ronco.

Internamente ele adota diversos itens da linha MSport. Há o volante de couro com base achatada, soleiras das portas e alavanca de câmbio iluminadas com o logotipo que identifica da versão M50i. O revestimento dos bancos é de couro perfurado com quatro combinações possíveis: branco/preto, preto/preto, café/preto e cognac/preto.

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BMW

De série traz câmera dianteira com visão noturna, alerta de tráfego cruzado dianteiro e traseiro, assistente de manutenção em faixa de rolagem e de estacionamento. Outro itens são os faróis de laser, central multimídia com controle por gestos e painel de instrumentos virtual.

Há ainda controles de tração e estabilidade recalibrados para a pegada esportiva, seis air bags, sistema de condução semiautônoma e frenagem autônoma. Completa essa parte o controle de largada, modos de condução Eco, Comfort, Sport e Sport Plus.


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Motorização

Sob o capô o motor é o V8 4.4 biturbo que entrega 539 cv e 76,3 mkgf. A transmissão é a automática de oito marchas. A tração é integral com diferencial esportivo da linha M. Esse conjunto permite ao X5 M50i acelerar de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos. A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 250 km/h. Como método de comparação, o X5 M50d, versão esportiva a diesel e até então a mais potente à venda no País, tem 400 cv e 77,5 mkgf.

Os ajustes não foram só na potência. O X5 M50i recebeu também uma nova calibragem de suspensão que inclui novas molas e amortecedores recalibrados no sistema adaptativo. Ele altera firmeza do conjunto por ajustes eletrônicos ou por meio de sensores que leem quando está no modo “automático”.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”