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Novo Polo GTI será revelado em junho, veja como ficará o “hot hatch” da Volkswagen
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Novo Polo GTI será revelado em junho, veja como ficará o “hot hatch” da Volkswagen

Icônica versão esportiva do Polo terá forte influência do Golf GTI no visual e deve manter o motor 2.0 TSI turbo de 200 cv

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

15 de mai, 2021 · 5 minutos de leitura.

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Volkswagen Polo GTI
Sketch mostra como ficará o novo Volkswagen Polo GTI, que será revelado no fim de junho pela marca alemã
Crédito:Volkswagen/Divulgação

A pandemia da Covid-19 tem mudado o calendário de eventos da indústria automobilística. Pelo segundo ano consecutivo, o tradicional encontro de modelos GTI às margens do lago Wörthersee, na Áustria, não pôde acontecer. Por isso, a Volkswagen simbolicamente aproveitou a data para revelar aos fãs a primeira imagem oficinal do novo Polo GTI.

Trata-se de um sketch (desenho) da versão esportiva do hatch. Porém, as linhas revelam forte influência do médio Golf na sua versão GTI. O design traz a identidade mais moderna da Volkswagen, marcada pela nova assinatura de luzes de LED que avança pela grade até o escudo. Um detalhe diferente são os faróis de neblina que ficam escondidos na grelha.

Embora seja um facelift, o novo Polo GTI terá alterações em toda a dianteira. Isso incluí faróis, capô, bem como o para-choques, que apresenta formato mais esportivo, com uma grande tomada de ar central. Lá estão também os elementos tradicionais dos modelos da linha GTI. A sigla vermelha fica no interior da grade, que traz um filete na mesma cor.

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Motor 2.0 turbo

Por enquanto, a Volkswagen não deu mais detalhes sobre o modelo. No comunicado oficial, a montadora diz apenas que o seu “hot hatch” terá “tração dianteira de alto torque, chassi esportivo com afinação dinâmica e design expressivo”. Assim, a marca acredita que o Polo GTI vai continuar a “se destacar na multidão”. Entretanto, a versão não é só estética.

Por tradição, o Polo GTI traz ajustes próprios, como freios aprimorados, pneus mais largos e suspensão mais firme. São mudanças importantes feitas para acompanhar a mecânica, que deverá manter o conjunto atual. O modelo é equipado com o motor 2.0 TSI turbo a gasolina de injeção direta capaz de gerar 200 cv de potência e 32,6 mkgf de torque.


Para dar o máximo de agilidade, o Polo GTI usa uma transmissão de dupla embreagem. Assim, segundo a Volkswagen, o hatch compacto arranca até os 100 km/h em 6,7 segundos, e atinge velocidade máxima de 237 km/h. Por ora, a marca alemã não mostrou o design da traseira, nem a cabine. Mas é certo que o modelo manterá a tradição, com os bancos em tecido xadrez.

Volkswagen Polo GTS
Volkswagen/Divulgação

Longe do Brasil

Para tristeza dos fãs da linha GTI, o Volkswagen Polo nacional não deverá oferecer a versão por aqui. No mercado brasileiro, a montadora oferece as versões GTS do Polo e do Virtus, que, se não aceleram como o GTI, ao menos trazem um tempero extra. O motor 1.4 TSI turbo flexível entrega 150 cv e 25,5 mkgf de torque, produzindo um zero a 100 km/h em 8,4 segundos.


O único pesar no Volkswagen Polo GTS é o preço sugerido de R$ 120 mil. Por esse valor, poderia ser um GTI com tecido xadrez nos bancos.



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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”